BRASÍLIA
Sol Nascente se torna cidade com investimentos de R$ 630 milhões
11 de novembro, 2024 / Por: RedaçãoRegião Administrativa recebe R$ 630 milhões em investimentos e ganha equipamentos urbanos
Toda pessoa deve ter direito e acesso a moradia, água, luz, esgoto, lazer e equipamentos públicos. Se durante muitos anos esses serviços foram negligenciados à população do Sol Nascente/Pôr do Sol, o cenário mudou e tem se transformado desde 2019, quando o local virou oficialmente uma região administrativa. Os investimentos na cidade somam R$ 630 milhões, que se transformam, pouco a pouco, em infraestrutura e dignidade para os mais de 95 mil moradores.
O crescimento populacional deve ser levado em consideração para entender como o Sol Nascente virou o que é atualmente e suas carências, ao saltar de 7 mil habitantes no ano 2000 para quase 100 mil pessoas atualmente. Esse aumento vertiginoso demandou o acompanhamento com obras de infraestrutura, que ganharam ritmo acelerado nos últimos seis anos. Como resposta, o GDF tem concentrado esforços nas obras de urbanização, com destaque para a pavimentação, drenagem e sinalização de ruas e avenidas.
Região administrativa deixa de ser ocupação e ganha equipamentos públicos como Saúde e Educação e investimentos urbanos que garantem dignidade à população que chega a 90 mil moradores. Aumento vertiginoso da população levou o Governo do Distrito Federal a acelerar projetos de infraestrutura e urbanização, que hoje se traduzem em obras de melhoria com destaque para a pavimentação, drenagem e sinalização de ruas e avenidas.
“Nós não consideramos de uma maneira prática e real, o Sol Nascente como uma favela. No passado pode ter sido, mas desde que o governador Ibaneis Rocha assumiu o governo, criou a Administração Regional, legitimou as pessoas ali dentro e trabalhou na regularização da área, tem implantando os equipamentos públicos necessários, fazendo as obras de infraestrutura que a cidade precisa”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, ao rebater pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que classifica a cidade como a terceira maior favela do Brasil em extensão territorial.
Atualmente, 95% da população tem acesso a água potável e esgoto sanitário. A região conta com um Restaurante Comunitário com capacidade para servir 3,6 mil refeições diárias a um preço acessível – com apenas R$ 2 a população toma café da manhã, almoça e janta. A cidade também ganhou uma rodoviária para atender 20 mil pessoas.
No momento, estão em obras a construção de um campo de grama sintética, um Centro de Ensino Fundamental e uma unidade da Casa da Mulher Brasileira. Além disso, estão em fase de licitação e contratação a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a sede da região administrativa e o 42º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM).
“Temos 70% de toda infraestrutura implantada na cidade, 95% de rede de água e esgoto instalada, 100% de energia elétrica para abastecimento das residências. Nós temos escolas, hospitais, posto de saúde, rodoviária, temos o Centro Olímpico. Não consideramos mais como favela porque o Estado está lá, entrou com a infraestrutura, sabemos que ainda faltam equipamentos públicos, mas o GDF está empenhado em colocar isso à disposição da população”, pontua o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro.
Na área da educação, primordial para qualquer nação se desenvolver, este GDF entregou a primeira creche no Pôr do Sol (Cepi Jandaia), com capacidade para 188 crianças, e a primeira creche no Sol Nascente (Cepi Sarah Kubitschek), também com capacidade para 188 alunos. Além disso, foi inaugurada a Escola Classe JK, que atende 900 estudantes. Por meio da Terracap, o GDF disponibilizou um terreno para a construção de uma unidade do Instituto Federal de Educação na região.
A cidade também é atendida na saúde com o Hospital Cidade do Sol e está em processo de construção da maior UPA do DF, que irá reforçar a assistência médica local. A infraestrutura básica, como coleta de lixo e varrição de ruas, tem sido regularmente mantida. Cerca de 86% dos residentes aprovam as iniciativas.
Fonte: Agência Brasília