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Tarcísio conta com Alesp governista para extinguir estatais e regulamentar funcionamento da Polícia Civil em 2025
Trabalhos devem ser coordenados pelo deputado André do Prado (PL), que tem o apoio do governador para reeleição na presidência da Casa
Líder do União defende manutenção de candidaturas com possibilidade de aliança mais à frente para enfrentar deputado do Republicanos, que tornou-se favorito de Lira
União Brasil e PSD avaliam um pacto para enfrentar o candidato do Republicanos a presidente da Câmara, Hugo Motta (PB), que foi alçado à condição de favorito na disputa após receber sinalização favorável do governo, da oposição e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A ideia é que os dois partidos se unam para enfrentar Motta.
O líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), e candidato a presidente da Casa, se reuniu ontem à noite com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e falou por telefone hoje com o líder do PSD, Antônio Brito (BA), que também é candidato a chefiar a Câmara.
Nas conversas ficou combinado que os dois partidos vão manter as candidaturas, visto que ainda faltam cinco meses para a eleição, mas que o melhor seria somar forças contra Hugo Motta, com Brito ou Elmar desistindo para que apenas o candidato mais viável entre os dois concorra.
Integrantes do PSD e do União Brasil admitem que Motta larga na condição de favorito, mas, ao mesmo tempo, entendem que ainda há margem para outros candidatos serem competitivos. Mesmo com a sinalização de apoio, que vai do PT ao PL, a Motta, que se reuniu ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ex-presidente Jair Bolsonaro, tanto Brito, quanto Elmar procuraram ontem integrantes do PT e do PL.
Como justificativa para aliança entre PSD e União, um aliado de Kassab lembra que as duas legendas ficaram bem próximas por conta do Senado, onde o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem como principal aliado Davi Alcolumbre (União-AP), que é favorito para comandar o Senado no ano que vem.
O PSD também conta com o MDB para aliança contra Hugo Motta, mas integrantes da legenda já sinalizaram apoio ao Republicanos e lembram que o candidato começou a carreira política dele no MDB e que ainda é próximo da cúpula da legenda.
Do outro lado, uma parte do PP, que tem o senador Ciro Nogueira (PI) como presidente, um dos articuladores a favor de Motta, avalia que União Brasil e PSD ficarão isolados e vão acabar tendo que compor com o líder do Republicanos.
Novidade na disputa, Hugo Motta foi lançado pelo presidente do Republicanos, Marcos Pereira, que desistiu de ser candidato a presidente da Câmara justamente por uma falta de apoio do PSD. O que Pereira temia era o endosso do PSD a Elmar, que era visto como favorito para ter o apoio de Lira.
Como forma de desmontar o favoritismo do candidato do União, Pereira recorreu ao governo e lançou Motta, nome visto como menos agressivo ao Palácio do Planalto do que Elmar, mas que também tem diálogo com o bolsonarismo e é próximo de Lira.
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