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Novo trecho se conecta às ciclovias do Pistão Sul e da EPTG, que integra a cidade e promove mais segurança para ciclistas e pedestres dentro do programa Vai de Bike
Taguatinga passa a contar com mais quatro quilômetros de ciclovia no canteiro central do Pistão Norte, que integra a DF-001. O novo trecho se conecta às ciclovias do Pistão Sul e da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), o que forma uma malha integrada e amplia a segurança de pedestres e ciclistas em via compartilhada. A obra, que integra o plano Vai de Bike, da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), é executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), com coordenação da Semob e da Secretaria de Obras e Infraestrutura, e representa um investimento de cerca de R$ 800 mil.
A obra integra um contrato de aproximadamente R$ 8 milhões, que prevê a construção de 44 quilômetros de ciclovias em Taguatinga. Atualmente, a cidade já conta com cerca de 20 quilômetros entregues. No Pistão Norte, os serviços tiveram início há três semanas, com a etapa de locação topográfica, seguidos pela limpeza da camada vegetal e pela preparação do terreno com cortes e compactação. As próximas fases contemplam a imprimação, a pavimentação asfáltica e a sinalização.
O secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, ressalta que a ampliação da malha cicloviária do Distrito Federal é uma prioridade do GDF. “Nosso objetivo é interligar todas as ciclovias, e criar um sistema integrado que permita ao ciclista se deslocar com segurança e tranquilidade”, afirma. “Queremos que seja possível, por exemplo, sair do Pistão Norte e chegar até o Terminal Asa Sul pedalando em ciclovia contínua, sem interrupções. É mais mobilidade, qualidade de vida e sustentabilidade para a população.”
Durante a execução, não haverá impactos no trânsito, já que os trabalhos estão concentrados no canteiro central. Os motoristas não precisarão se preocupar com bloqueios ou alterações nos retornos, uma vez que o deslocamento das máquinas é rápido e não interfere no fluxo da via. O expediente das equipes ocorre em horário comercial, sem necessidade de estender os turnos, pois as frentes de trabalho não afetam a pista, nem mesmo nos horários de pico.
“Nosso objetivo é interligar todas as ciclovias, e criar um sistema integrado que permita ao ciclista se deslocar com segurança e tranquilidade”.Valter Casimiro, secretário de Obras e Infraestrutura do DF
O programa Vai de Bike prevê que a capital federal alcance, até 2026, a expressiva marca de mil quilômetros de ciclovias modernas e acessíveis, o que torna o DF a unidade da Federação detentora da maior malha cicloviária do país. Serão investidos quase R$ 123 milhões na construção de 325 km de novos trechos e na manutenção das vias que necessitam de reforma.
O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, ressalta que o programa transforma a realidade da mobilidade ativa da região, e constrói uma rede que permite que a bicicleta seja, de fato, uma opção viável e cotidiana para a população. “Com a conclusão de mais 4 km de ciclovia no Pistão Norte, somados aos cerca de 8 km já entregues no Pistão Sul, estamos consolidando a mobilidade por bicicleta em Taguatinga. Essa ligação é estratégica porque integra a cidade e conecta os ciclistas de forma mais segura e eficiente”, completa.
Segundo o administrador regional, Renato Andrade, Taguatinga é uma região forte para o esporte em geral, pois é o berço de grandes atletas que nasceram ou vivem na cidade. Ele destacou que a nova ciclovia do Pistão Norte, somada à já existente no Pistão Sul, forma um trajeto de aproximadamente oito quilômetros, todo equipado com iluminação e sinalização adequadas. A intenção é, ainda, conectar esse percurso à Floresta Nacional de Brasília (Flona), espaço bastante frequentado por ciclistas e praticantes de esportes nos fins de semana e nos horários de início e fim do dia.
O administrador explicou que essa obra faz parte de um planejamento mais amplo, que prevê a construção de 44 quilômetros de ciclovias interligando toda a cidade. O projeto, já apresentado à Secretaria de Obras, contempla conexões com Taguatinga Sul, Parque Ecológico do Cortado, Guará, Ceilândia e até o Plano Piloto. “Taguatinga é o coração do Distrito Federal, e a ideia é que essa rede de ciclovias facilite a mobilidade tanto dentro da cidade quanto para as regiões vizinhas”, ressaltou.
Para o gari Jeferson Gomes, 30, que anda de bicicleta diariamente, a construção de novas ciclovias traz mais segurança e conforto tanto para quem pedala quanto para os pedestres. Ele destacou que, antes, era preciso dividir espaço com os carros nas margens das vias, o que aumentava o risco de acidentes. “Esse novo trecho vai facilitar muito a vida do morador, que muitas vezes não precisa mais usar o carro para se deslocar e pode optar pela bicicleta. A cada nova obra, a mobilidade melhora e o índice de acidentes com ciclistas tende a cair”, avaliou.
Já para o auxiliar de limpeza Manoel Santos, 51, que percorre diariamente cerca de 30 quilômetros de bicicleta entre a casa e o trabalho, a ciclovia representa segurança e qualidade de vida. “Com a ciclovia ficou muito melhor para nós, ciclistas. O trajeto que faço vai do Riacho Fundo até Taguatinga e, embora ainda haja trechos sem ciclovia, esse percurso já facilita bastante. Além de ajudar quem usa a bicicleta como transporte, também beneficia pedestres, já que muitas pessoas fazem caminhada logo cedo, por volta das cinco da manhã, quando estou indo trabalhar”, relatou.
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