
SES-DF reforça vigilância contra doenças respiratórias
Capacitação de unidades-sentinela permite a detecção precoce de surtos e resposta mais rápida no atendimento

Espalhadas por 11 regiões administrativas, unidades de acolhimento assistiram mais de 1,3 mil pessoas neste domingo (28), quando foi instalado o último espaço no Areal
Desde que foram instaladas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), as estruturas já viabilizaram assistência médica a mais de 14,2 mil pessoas. As novas tendas de acolhimento a pacientes com dengue ou com suspeita da doença registraram, no domingo (28), 1.342 atendimentos.
Do total de atendimentos, 937 foram a pacientes adultos e 405, pediátricos. Na ocasião, também houve a necessidade de transferência de 14 pessoas para outras unidades da rede pública de saúde, em razão do agravamento do quadro clínico da doença.
Foi inaugurada, também no domingo, a última tenda de acolhimento para pacientes com suspeita de dengue, no Areal. A estrutura está instalada no estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 da região, e conta com área para triagem dos pacientes, consultórios para atendimento, farmácia e sala de hidratação.
Ao todo, são 11 espaços em operação, onde a população tem acesso a exames e consultas, sendo três com funcionamento 24 horas e os demais com atividade das 7h às 19h. Em cada um deles, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia. As unidades estão espalhadas pelo Guará, Gama, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Vicente Pires, Varjão e Areal.

Em cada uma das 11 tendas de acolhimento instaladas pelo GDF, há mais de 60 profissionais da saúde para atender uma média de 150 pessoas por dia | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Os espaços funcionam diariamente, com estrutura semelhante a hospitais de campanha, e estão estrategicamente posicionados próximo a hospitais regulares, unidades de pronto atendimento (UPAs) e unidades básicas de saúde (UBSs) a fim de garantir um atendimento mais rápido aos pacientes sintomáticos da doença e, consequentemente, reduzir a pressão sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).

Arte: Agência Brasília
→ Gama: estacionamento do hospital regional (HRG)
→ Guará: em frente à UBS 1
→ Paranoá: estacionamento do Hospital da Região Leste
→ Plano Piloto: estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran)
→ Vicente Pires: estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
→ Varjão: atrás da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1
→ Taguatinga: estacionamento do ambulatório do hospital regional (HRT)
→ Planaltina: na policlínica da região
→ Águas Claras: estacionamento da UBS 1 do Areal
→ Ceilândia: estacionamento do hospital regional (HRC)
→ Samambaia: estacionamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) 7

Capacitação de unidades-sentinela permite a detecção precoce de surtos e resposta mais rápida no atendimento

Desde 2019, sistema recebeu três novas estações, melhorias tecnológicas e investimentos que garantem mais conforto e eficiência

Redução no número de casos é resultado de trabalho intenso de qualificação do pré-natal, ampliação da testagem rápida e tratamento oportuno dos pacientes

Tabagismo e consumo excessivo de álcool são os principais fatores de risco associados à doença; rede pública oferece biópsia e tratamento gratuitos
