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Viúvo do humorista idealizou a exposição inédita ‘Rir, um ato de resistência’, no MAC de Niterói
No próximo dia 4 de maio faz quatro anos que Paulo Gustavo se foi, vitimado pela Covid. Neste tempo, Thales Bretas precisou aprender a conviver com as memórias — materiais ou não — do marido, no apartamento em Ipanema em que os dois compartilhavam o dia a dia como um casal e como pais de Romeu e Gael, hoje com 5 anos. Olhar fotos, objetos, acessórios e peças de vestuário do humorista ainda é doloroso, conta o médico. Mas, com o incentivo de uma amiga, esse precioso acervo agora fica ao alcance do público, reunido na exposição inédita “Rir, um ato de resistência”.
— Eu sempre tive vontade de mostrar aos fãs um pouco mais do Paulo, dos gostos pessoais. Desde que tudo aconteceu, surgiu essa vontade de montar uma exposição. Só que era muito difícil para mim organizar, me reconectar com o passado, com tudo o que a gente viveu e com o que aquelas roupas e aqueles objetos representam. Eu não conseguia rever fotos e vídeos… Precisei desse tempo e do empurrão da Ju (Juliana Cintra), que passou uma temporada aqui em casa, para fazer acontecer. Ela me convenceu de que seria lindo e importante, e se tornou co-curadora da mostra, ao lado do Nicolas (Martin Ferreira, curador).
Do apartamento na Zona Sul do Rio, as preciosidades do humorista atravessaram a ponte, aterrissando em Niterói, cidade natal de Paulo Gustavo. A bordo do icônico Museu de Arte Contemporânea (MAC), que muito lembra uma nave espacial, o público é convidado a fazer uma viagem interativa e sensorial pela intimidade do artista, que partiu precocemente, aos 42 anos, mas ficou eterno na história da dramaturgia e do humor brasileiro.
— Eu espero que todo mundo se conecte com carinho à história desse homem genial, que deixou marcas na vida de tantas pessoas. Paulo passou por aqui como um meteoro, uma estrela, e foi brilhar em outro lugar — compara Thales: — A gente viveu junto, construiu uma família e se tornou espelho para muitas outras. Até hoje eu recebo no meu consultório e sou parado nas ruas por pessoas LGBTQIA+ falando da importância dos filmes do Paulo e do nosso amor para a aceitação de suas famílias.
Organizada em cinco galerias, “Rir, um ato de resistência” também revela Paulo Gustavo como um fã e colecionador de obras de arte. Na área externa do MAC, por exemplo, ficará instalada uma escultura com 2,5 metros de altura — a CDR-14, de Amilcar de Castro —, trazida da casa de campo dele e de Thales, em Petrópolis, na região serrana do Rio.
— Acho que essa exposição também vai fazer eu me reconectar de forma mais saudável com as memórias. Por muito tempo, tentei ser pragmático, tocar a vida e o trabalho recebendo o carinho e a saudade que as pessoas sentem do Paulo. Mas o meu amor, a minha saudade, eu tinha dificuldade de sentir e expressar. Eu não podia me deixar abater porque tinha dois bebês para criar sozinho a partir de então. Mas eu resisto, e a vida também me dá muitos motivos para sorrir — desabafa o médico, de 37 anos.
Em sua rede de apoio na criação dos filhos gêmeos, Thales conta com Déa Lúcia e Juliana Amaral, respectivamente mãe e irmã de Paulo Gustavo.
— Meus parentes são de Belo Horizonte; minha irmã mora na Austrália. A família que tenho no Rio são elas, aqui pertinho de mim, no Leblon — conta, revelando: — Em sonhos e pensamentos, eu também peço ajuda ao Paulo. Criar filhos era um projeto em conjunto, né? Ele me diz que está tudo bem, que agora a decisão é minha. Tenho a sensação de que ele está satisfeito com a minha performance como pai solo.
Thales elege o traje de Paulo Gustavo no casamento dos dois e o casaco cravejado de cristais que ele usava em “Filho da mãe” como as peças mais especiais da exposição, a seu ver:
— Esse espetáculo foi de realização pro Paulo. Ele pôde nutrir a mãe como artista e colocá-la nos palcos, mostrando ao Brasil a mulher que tinha retratado como personagem, com tanto sucesso. Ao mesmo tempo, estávamos “grávidos”, à espera dos meninos — lembra.
Museu de Arte Contemporânea (MAC): Mirante da Boa Viagem, s/nº, Boa Viagem, Niterói. Ter a dom, das 10h às 18h, de 13 de abril a 1º de junho. Ingressos a R$ 16 (R$ 8, meia), na bilheteria do museu.
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