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Ginecologista explica que culturalmente tem-se a ideia de que a região íntima feminina é suja, mas isso é mito Toda vagina tem um odor característico — Foto: Pexels Toda vagina tem um odor característico. E isso não tem nenhuma relação com falta de higiene. É absolutamente normal. “Culturalmente, tem-se a ideia de que a região …
Ginecologista explica que culturalmente tem-se a ideia de que a região íntima feminina é suja, mas isso é mito
Toda vagina tem um odor característico — Foto: Pexels
Toda vagina tem um odor característico. E isso não tem nenhuma relação com falta de higiene. É absolutamente normal.
“Culturalmente, tem-se a ideia de que a região íntima feminina é suja. Por isso, as mulheres acabam lavando muito, alterando o pH vaginal. A flora vaginal é muito sensível, pode sempre mudar. A mulher precisa tomar cuidado com a limpeza excessiva, o uso de antibióticos e também com o sexo excessivo”, explica Carolina Ambrogini, ginecologista e sexóloga da Unifesp.
Segundo Ambrogini, o que precisamos diferenciar é o cheiro da secreção vaginal de outros odores. Além disso, a virilha, assim como a axila, tem glândulas sudoríparas e é normal ter um cheiro de suor um pouco mais concentrado.
Mariana Lemos Osiro, ginecologista e obstetra, explica que a vagina tem uma lubrificação natural, que às vezes não tem odor, ou um odor leve. A preocupação vem quando esse cheiro fica mais forte, como o de peixe podre.
“Ela também deve ficar atenta a outros sintomas como prurido, secreção esverdeada, sangramento excessivo. Nesses casos, ela deve procurar um profissional para exame clínico e identificação de uma possível infecção”, diz.
O odor forte, como “peixe podre”, pode ser vaginose, uma infecção causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella vaginalis. “Essa bactéria faz parte da vagina e cresce quando ocorre o desequilíbrio dos lactobacilos”, alerta Ambrogini.
Além do cheiro, a vaginose pode apresentar coceira e um corrimento abundante acinzentado.
A candidíase não tem cheiro, mas quando a paciente está candidíase, significa que está com a flora vaginal alterada e ela coça. Isso pode causar uma contaminação secundária, modificar a secreção vaginal que, eventualmente, pode cheirar. Geralmente, os sintomas são coceira e um corrimento que forma uma nata de leite. A infecção é causada pelo fungo Candida albicans.
“Esse fungo faz parte do nosso corpo e existe em pequenas quantidades. Se você tem equilíbrio de lactobacilos, eles deixam o pH vaginal mais ácido e não deixam sobrar substratos para esse fungo crescer”, explica a ginecologista da Unifesp.
Mulheres com candidíase de repetição devem evitar o alto consumo de carboidratos, pois ele é alimento para o fungo. Além disso, devem evitar roupas que abafam a região íntima, biquíni molhado, pois o fungo gosta de lugares quentes e úmidos.
Ambrogini dá uma dica para quem sofre com a candidíase de repetição: dormir sem calcinha.
Candidíase é mais comum no verão
Algumas mulheres se queixam do cheiro da menstruação. Isso ocorre quando usamos absorventes externos. Quando o sangue entra em contato com o ar, ele oxida, criando um cheiro metálico.
Ducha higiênica? Não
Para eliminar esse cheiro vaginal e se sentir “mais limpa”, a mulher pode acabar recorrendo à ducha vaginal. Essa prática, além de não promover o resultado desejado, é muito prejudicial à saúde íntima da mulher. Ela não tem função higiênica e ainda destrói os mecanismos de barreira da vagina.
“A vagina tem um tecido muito sensível. Essa ducha vaginal pode causar microfissuras, favorecendo a aquisição de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Não pode fazer ducha vaginal e nem limpar dentro da vagina. Essa região já tem seus próprios métodos de autolimpeza”, alerta a ginecologista Flávia Fairbanks, mestre e doutora em ginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Fonte: Por Mariana Garcia, g1
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