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Resultado de julgamento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná foi comemorado pelo ex-juiz da Lava-Jato
O senador Sergio Moro (União-PR) comemorou no início da noite desta terça-feira a absolvição em julgamento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por denúncia de abuso de poder econômico nas eleições de 2022. Segundo Moro, a decisão representa um “farol” diante do que considera uma pressão política indevida.
— Na data de hoje o tribunal representa um farol para a independência da magistratura frente ao poder político. Juízes desde que independentes e sujeitos apenas a lei são a garantia da liberdade— afirmou o senador.
O parlamentar e ex-juiz da Lava-Jato também acrescentou que sempre teve “a consciência tranquila” em relação a sua campanha eleitoral.
Moro também disse que as ações que pedem a cassação de seu mandato são retaliação pelo trabalho dele como juiz responsável pelos casos da Operação Lava Jato.
— Queriam regras novas para a fase de pré-campanha e aplicá-las retroativamente para cassar arbitrariamente mandatos. No fundo não passa de oportunismo misturado com retaliação contra o combate à corrupção feito na Lava Jato.
A decisão do TRE do Paraná ainda pode ser objeto de recurso e analisada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No pronunciamento de hoje, Moro reconhece que o assunto não foi concluído.
— Há ainda um caminho pela frente, mas espero que a solidez desse julgamento sirva como um freio à perseguição absurda que eu minha família sofremos desde o início desse mandato.
Moro passou o dia no Senado, trabalhando normalmente, durante o último dia do julgamento. Toda vez que era questionado sobre o processo, ele dizia que iria aguardar o final para se pronunciar.
Logo após a Corte ter formado maioria pela absolvição do ex-juiz, a deputada e mulher de Moro, Rosangela Moro (União-SP), atravessou rapidamente o tapete verde da Câmara, para o azul do Senado, em direção ao gabinete do marido. O senador Hiran Gonçalves (PP-RR) entrou no gabinete minutos depois para parabenizar Moro.
No plenário da Casa, o primeiro a tratar sobre o tema foi o senador Márcio Bittar (União-AC), ele foi seguido pelo senador Flávio Arns (PSB-PR) que chamou a decisão do TRE-PR de “respeito ao eleitor do Paraná”.
O PT e o PL acusaram o senador de prática de caixa 2, abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social. Os dois partidos tentaram convencer o TRE do Paraná de que a exposição e os recursos de Moro na pré-campanha para a Presidência da República deram a ele uma vantagem indevida na campanha para o Senado Federal.
Os partidos alegam que Moro teria gasto R$ 6,7 milhões para chegar ao Congresso, quando o limite permitido por lei é de R$ 4,4 milhões. A suposta vantagem teria sido obtida por meio de dois movimentos: a desistência de concorrer à Presidência e a mudança partidária do Podemos para o União Brasil.
Em dezembro passado, o Ministério Público Federal se manifestou por sua cassação, sustentando que houve o abuso de poder econômico. Nos bastidores, a vaga do ex-juiz já era, inclusive, disputada em uma espécie de pré-campanha eleitoral.
Caso o mandato fosse perdido, um novo pleito seria disputado. Entre os possíveis postulantes, despontavam a esposa do ex-juiz, Rosangela Moro (União Brasil), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
O senador do União Brasil disse ainda que o julgamento de hoje foi algo positivo para a oposição no Congresso. Em sua fala, ele pediu “pacificação institucional” e disse que “inimigos não são adversários”.
— No Senado tenho contado com o apoio dos meus pares. O julgamento de hoje é também um alento a eles, pois representa a afirmação de que a oposição política tem o direito de existir. Espero que os meus pares sejam também bem sucedidos nas respectivas provações. Não será possível avançar se abdicarmos de nossas liberdades e da democracia. É tempo de pacificação institucional e de respeito ao Congresso Nacional. Não há inimigos em uma democracia, mas apenas adversários.
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