
Áreas de três regiões do DF ficarão sem energia nesta quinta (10)
A interrupção temporária ocorrerá para garantir a segurança das equipes em serviço
Ações educativas, de engenharia e de fiscalização proporcionam mais segurança e fluidez em todo o DF e ajudam a zerar mortes na W3 Norte, Elmo Serejo e Avenida Alagados
Nos últimos dez anos, o número de mortes nas vias urbanas do Distrito Federal caiu pela metade. Levantamento da Gerência de Estatística do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) mostra que as ocorrências em três das cinco vias mais perigosas – W3 Norte, Elmo Serejo (Taguatinga) e Avenida Alagados (Santa Maria) ー zeraram em 2025. Até maio deste ano, houve duas mortes na Avenida Hélio Prates (Taguatinga) e uma na Avenida Recanto das Emas.
Somando-se o total de mortes nas cinco vias, houve redução de 58% nas ocorrências na comparação de 2015 com 2024, saindo de 19 mortes (2015) para oito, no ano passado. Considerando todas as vias urbanas, em 2015, foram registradas 135 mortes; já em 2024, foram 71 óbitos – uma redução de 47,4%.
“Isso é resultado de um trabalho integrado que estamos realizando nas áreas de educação, fiscalização e engenharia de trânsito. Nossas equipes estão sempre de olho nos locais de mais ocorrências e pautando suas ações de forma a prevenir novos sinistros. Nossa meta é que nenhuma vida se perca nas vias do DF; e, por isso, toda redução precisa ser comemorada”, enfatiza o diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini.
As reduções também foram significativas em cada uma dessas vias separadamente: na Hélio Prates, a redução foi de 50%, diminuindo de oito para quatro mortes; na W3 Norte, as ocorrências foram zeradas, registrando a redução de 100%, saindo de duas para nenhuma morte; na Elmo Serejo, as mortes foram reduzidas em 50%, caindo de duas para uma; na Avenida Alagados, a redução também foi de 50%, de quatro para duas ocorrências; e na Avenida Recanto das Emas, a redução ficou em 67%, de três para uma morte.
Os registros de sinistros com morte nas vias urbanas têm sido monitorados pelo Detran-DF com vistas a subsidiar ações que promovam a redução dessas ocorrências. De 2015 até maio deste ano, as cinco vias com maior número de sinistros fatais foram Hélio Prates (40), W3 Norte (24), Elmo Serejo (23), Avenida Alagados (21) e Avenida Recanto das Emas (18).
Entre as cinco vias urbanas com mais registros de mortes na década de 2015 a 2024, as avenidas Hélio Prates e Recanto das Emas foram as únicas que registraram mortes em 2025 e as equipes de educação já estão em campo reforçando os cuidados, principalmente em relação a travessia de pedestres, Lei Seca e velocidade, que têm sido fatores muito presentes nas ocorrências fatais.
As ações de conscientização e promoção de boas práticas para condutores, passageiros, pedestres e ciclistas têm sido intensificadas nas vias urbanas com mais registros de morte. Somente este ano, já foram realizadas sete ações na Avenida Elmo Serejo, oito ações na Avenida Hélio Prates e três na W3 Norte. Além disso, outros pontos de Taguatinga e Ceilândia receberam ações dos programas Pneu Seguro, Entregadores de App, Detran nos Parques, Rolê Consciente e Coletivo Responsável.
Com foco na segurança do pedestre, a Diretoria de Engenharia avalia os pontos de implantação das travessias sinalizadas sob o aspecto qualitativo e quantitativo, garantindo a instalação de faixas em locais com real necessidade e que assegurem que pedestres sejam vistos pelos condutores e condutores sejam vistos pelos pedestres, reduzindo significativamente o número atropelamentos.
A partir da análise de estatísticas de sinistros, houve uma ação massiva e conjunta na Avenida Independência de Planaltina, por exemplo, com redução de velocidade, criação de áreas de proteção de pedestres e vários outros ajustes que resultaram na redução a zero de sinistros.
Só em 2024, foram realizadas aproximadamente 800 análises e produzidos e aprovadas mais de duas centenas de novos projetos com intervenções de engenharia de tráfego em diversas vias urbanas do DF que totalizam mais de 9,5 mil quilômetros. Ano passado, foram recuperadas mais de quatro mil faixas de pedestres, cinco mil ondulações transversais, implantadas ou reformadas quatro mil placas de sinalização e realizadas 2,5 mil manutenções preventivas em cruzamentos semafóricos.
De olho nos principais fatores de risco registrados nos sinistros ocorridos nas vias urbanas – excesso de velocidade, consumo de bebida alcoólica, uso do celular e falta de habilitação para dirigir –, a Diretoria de Policiamento e Fiscalização de Trânsito tem focado as ações no combate a essas infrações, além da falta do uso do cinto de segurança e do desrespeito à faixa de pedestres.
Só na Avenida Hélio Prates, foram registradas 2.060 infrações até maio deste ano. Entre elas, 12 condutores que não pararam na faixa de pedestres, 44 não habilitados, 52 alcoolizados, 291 por usarem o celular ao volante e 367 pelo não uso do cinto de segurança.
Nas cinco vias urbanas com mais registros de morte, os pedestres são a maioria entre as vítimas (69), seguidos de motociclistas (32), passageiros (10), ciclistas (8) e demais condutores (7). Outros dados de destaque entre os mortos são o gênero – majoritariamente masculino (79%) – e a idade – entre 40 e 59 anos (44).
*Com informações do Detran-DF
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