BRASÍLIA

Três regiões administrativa do DF recebem novos núcleos do Viver 60+

10 de setembro, 2025 | Por: Agência Brasília

Programa da Secretaria de Justiça e Cidadania amplia rede de cuidado à população idosa e já beneficiou mais de 10 mil pessoas

Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

O programa Viver 60+, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), segue ampliando sua rede de cuidado e inclusão para a população idosa. Nesta terça-feira (9), a Estrutural recebeu o seu primeiro núcleo do programa, em um evento que reuniu mais de 150 pessoas. Também foram inauguradas nas últimas semanas novas unidades em Ceilândia — que agora conta com quatro polos — e no Riacho Fundo II, que passa a ter dois pontos de atendimento.

Criado em 2024 e transformado em política permanente de governo em maio deste ano, o Viver 60+ já beneficiou mais de 10 mil pessoas idosas em 26 núcleos espalhados por 17 regiões administrativas. O programa oferece gratuitamente atividades físicas (dança, ginástica, alongamento), oficinas (como inclusão digital e jardinagem), rodas de conversa, passeios culturais, cuidados com a saúde e ações de socialização, sempre com foco no bem-estar, na qualidade de vida e no fortalecimento dos vínculos sociais.

Voz de quem vive o programa

Para quem já participa do Viver 60+, a chegada de novos polos representa mais conforto e oportunidades. É o caso de Isolina Maia, 71 anos, moradora da Estrutural, que comemora a inauguração da unidade mais próxima de sua casa. “Participo do programa desde o ano passado e adoro o Viver 60+. Sempre fui aos lugares onde tinham eventos, já participei das caminhadas, dos passeios ao Zoológico e ao cinema. Quando precisava de atendimento, ia até Ceilândia. Agora vou ter tudo isso perto de casa”, conta, animada.

Isolina destaca os benefícios que já sente no dia a dia: “As aulas de dança, de alongamento e a fisioterapia me ajudaram a andar melhor e me sentir mais saudável. Essa ampliação vai ser muito importante para termos mais momentos de atividades para as pessoas idosas da Estrutural”.

Expansão com novos serviços

Além de ampliar os núcleos, a Sejus-DF firmou parcerias com organizações da sociedade civil, como o Instituto Latino-Americano de Educação para a Segurança (Ilaes), que hoje gerencia seis polos do Viver 60+ (Asa Norte, São Sebastião, Itapoã, Samambaia, Recanto das Emas e Ceilândia). Essa atuação permitiu a oferta de serviços mais especializados, como fisioterapia e atendimento psicológico, somados às atividades de convivência e lazer.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou o impacto da iniciativa. “Com a inauguração dessas três unidades, vamos alcançar ainda mais pessoas, fortalecendo vínculos, trazendo dignidade e cuidando não só da saúde física, mas também da mente de pessoas idosas e seus familiares”, afirmou.

Para quem já participa do Viver 60+, a chegada de novos polos representa mais conforto e oportunidades

Empatia e compromisso

Coordenado pela Subsecretaria de Políticas para o Idoso (Subidoso/Sejus), o Viver 60+ tem como pilares a saúde, a cultura e o bem-estar. Sua missão é oferecer acolhimento e apoio psicossocial por meio de atividades físicas, culturais e de convivência, sempre com um olhar atento às necessidades e ao protagonismo da pessoa idosa.

Atualmente, os núcleos do programa estão presentes em 17 regiões administrativas: 26 de Setembro, Água Quente, Asa Norte, Asa Sul, Ceilândia, Estrutural, Fercal, Guará II, Itapoã, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga. Até o fim de 2025, a expectativa é ampliar esse alcance para ainda mais localidades.

Vale destacar que as atividades do Viver 60+ não se restringem aos núcleos fixos. O programa também promove ações pontuais de lazer, saúde e integração, como passeios ao Zoológico, ao cinema e a pontos turísticos do DF; workshops diversos — como jardinagem e prevenção de quedas; entrega de óculos de grau; atividades em praças públicas; bailes; e eventos culturais, que fortalecem a convivência comunitária e estimulam o envelhecimento ativo.

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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