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Autoridades dizem estar aliviadas pelo republicano estar bem; episódio contra magnata é o segundo em menos de dois meses
Autoridades da comunidade internacional condenaram nesta segunda-feira a nova suposta tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump, que está sendo investigada pela a polícia federal americana, o FBI. No domingo, o magnata foi retirado às pressas do campo de golfe Trump Internacional, nos arredores de sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, após seguranças do Serviço Secreto abrirem fogo contra um homem armado, identificado posteriormente como Ryan Wesley Routh, de 58 anos.
O FBI informou que o caso é uma “aparente tentativa de homicídio” contra Trump, que ocorre pouco mais de dois meses após o ex-presidente ter sido alvo de uma tentativa de uma outra tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia. Na ocasião, o republicano foi ferido na orelha direita, e um apoiador que estava na plateia foi morto. Em dois e-mails enviados a doadores de campanha republicanos na noite deste domingo, o ex-presidente disse estar “seguro e bem” e assegurou: “Nada vai me impedir (…). Eu nunca vou me render”.
Veja abaixo as autoridades e chefes de Estado que se pronunciaram sobre o suposto ataque contra Trump:
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, condenou nesta segunda-feira a “violência política” após a suposta tentativa de assassinato contra Trump, afirmando que esta “não tem espaço em nenhuma parte do mundo”. E acrescentou em uma publicação no X: “É bom que o suspeito da tentativa de assassinato tenha sido capturado rapidamente”, sem mencionar o vínculo do suposto atirador com a Ucrânia.
Routh foi entrevistado pelo The New York Times em março de 2023 para um artigo sobre voluntários americanos que viajaram para a Ucrânia para apoiar o esforço de guerra contra a Rússia. Na época, o suspeito, descrito como um ex-trabalhador da construção civil de Greensboro, Carolina do Norte, disse que estava tentando recrutar soldados afegãos que fugiram do Talibã para lutar no Leste europeu.
A Rússia, por sua vez, disse nesta segunda-feira que uma suposta tentativa de assassinato contra Trump era um sinal de que a campanha eleitoral americana estava “se intensificando”. A repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que “podemos ver o quão tensa a situação está lá, inclusive entre rivais políticos — a luta política está se intensificando.”
— Estamos observando de perto, mas nunca interferimos nisso de forma alguma e não estamos interferindo agora — afirmou.
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer, disse nesta segunda-feira que estava “muito preocupado” com a nova suposta tentativa de assassinato contra o ex-presidente Trump.
— Acho que é muito importante que todos nós tenhamos muito, muito claro que a violência não tem nenhum papel a desempenhar em nenhum processo político — afirmou o premier a jornalistas em Roma, onde deve se reunir com sua homóloga italiana, Giorgia Meloni.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também lamentou a suposta tentativa de assassinato contra Trump. Em uma publicação no X, o premier disse que ele e sua esposa, Sara, teriam ficado “chocados” com a ação, mas que também “ficaram aliviados ao saber que ela [a tentativa] falhou”.
Netanyahu ressaltou, porém, que “não devemos confiar na sorte” e disse esperar que “todas as medidas sejam tomadas para garantir que tais ataques mortais a um candidato à Presidência dos EUA sejam frustrados com antecedência”.
O primeiro-ministro húngaro e aliado do ex-presidente republicano, Viktor Orbán, afirmou em uma publicação no X que “está claro que a vida do presidente Trump está em perigo, até sua vitória.” Em abril deste ano, Trump disse que, caso seja eleito, quer retomar os laços próximos com o líder húngaro.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, expressou “preocupação” e disse que “é algo bom” que o ex-presidente Trump esteja seguro.
— Todos querem que o processo democrático seja pacífico e ordeiro — acrescentou aos repórteres.
O Gabinete do Xerife do condado de Palm Beach, Ric Bradshaw, informou que respondeu a um tiroteio no campo de golfe localizado a cerca de 8km da mansão do ex-presidente no começo da tarde. Em uma declaração inicial, a porta-voz Teri Barbera confirmou que houve disparos no local “enquanto Trump estava presente” e que uma pessoa de interesse para a investigação foi detida.
Um agente do Serviço Secreto estava à frente de Trump no campo de golfe quando avistou o cano de um rifle saindo de uma cerca ao redor do clube, por volta das 13h30, segundo Bradshaw. O Serviço Secreto atirou no homem que segurava o rifle, que fugiu a pé e entrou em um Nissan preto. O xerife William D. Snyder, do Condado de Martin, Flórida, disse que quando seus delegados prenderam o suspeito no tiroteio, ele “não demonstrava muitas emoções” e não estava armado quando foi retirado de seu veículo.
Trump retornou a Mar-a-Lago, sua residência e clube privado, de acordo com uma pessoa informada sobre a situação, e seu escritório de campanha em West Palm Beach foi fechado e trancado. O F.B.I. afirmou que estava investigando o incidente como uma aparente tentativa de assassinato contra o ex-presidente, que, segundo o xerife Bradshaw, estava a cerca de 400 metros do suspeito. As autoridades estão tentando determinar quem comprou a arma e onde ela foi vendida.
No local, os investigadores encontraram um rifle semiautomático com mira telescópica e duas mochilas contendo azulejos de cerâmica penduradas na cerca. Também encontraram uma câmera de vídeo e acreditam que o suspeito talvez pretendesse filmar o tiroteio. Trump conversou com amigos e aliados ao longo da tarde e brincou dizendo que gostaria de ter terminado seu jogo de golfe.
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