BRASÍLIA
Vice-governadora do DF diz que homem tentou entrar no STF antes de explosão
14 de novembro, 2024 / Por: Agência O GloboSuspeita é que dono de veículo que pegou fogo no estaciamento da Câmara seja a mesma pessoa morta na Praça dos Três Poderes
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, afirmou que o homem que morreu na explosão na Praça dos Três Poderes tentou entrar no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela disse ainda não ser possível confirmar a identidade dele, mas a suspeita é que seja a mesma pessoa dona do carro que explodiu no estacionamento da Câmara.
— Primeiro ato foi a explosão do carro. Depois, o cidadão, que até agora não teve sua identidade confirmada, pois o corpo ainda não foi periciado, se aproximou do Supremo, onde ele tentou adentrar o prédio, mas não conseguiu. Então teve a explosão ali na porta — afirmou Celina. — Ele tentou adentrar no prédio do Supremo com os artefatos. O corpo ainda não foi periciado porque ainda está com explosivo. — disse ela.
A identificação do homem e se ele era do dono do veículo que explodiu vai depender do exame do Instituto Médico Legal (IML). O corpo deve ser retirado do local ainda nesta noite.
Segundo a vice-governadora, não é possível dizer ainda se o homem agiu sozinho ou se teve a participação de outras pessoas. Ela disse que há suspeitas sobre quem seria o homem, mas que vão aguardar a perícia para confirmar ser mesmo o dono do veículo. O corpo ainda não passou pelo procedimento porque, de acordo com Celina, ainda está com artefatos.
O proprietário do carro é Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. Identificado como Tiü França nas redes sociais, Luiz foi candidato a vereador em sua cidade natal, Rio do Sul, Santa Catarina, nas eleições municipais de 2020. Ele teve 98 votos e não foi eleito.
Na ocasião, Luiz declarou ter um patrimônio de R$ 263 mil, incluindo a posse de três veículos, uma moto e um prédio residencial de dois pavimentos na região urbana de Rio do Sul.
Celina também disse que ligou para o presidente do STF, Luiz Roberto Barroso, para dizer que a Polícia Civil investiga o caso.
— O governo do DF tem comando e nos estamos cuidando da situação — disse Celina.