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Parlamentar se diz a favor de relação com o Centrão para o avanço de pautas do governo
O prefeito eleito de Maricá e vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, defendeu a participação do Centrão no governo federal e afirmou que esse grupo de parlamentares “dá estabilidade política ao Brasil”. Em entrevista à newsletter Jogo Político, do Globo, o deputado federal também argumentou que é preciso manter relações com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). “Você pode não gostar do diabo, mas ele existe”, admitiu ele.
Questionado sobre a possibilidade do governo Lula realizar uma reforma ministerial para acomodar ainda mais o Centrão, Quaquá argumentou que é preciso “chamar sangue novo” e se livrar de “incompetentes e puxa-sacos do governo”. No entanto, não quis nomear quem deveria deixar o governo.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista:
O Centrão existe. Você pode não gostar do diabo, mas ele existe. É preciso conviver, ter relação. Não tinha jeito, podem falar mal do Lira à vontade, mas ele deu estabilidade ao governo. O que era essencial foi aprovado.
Não pode humilhar o presidente da República, ministro está lá para esse trabalho de ouvir desaforo. Acho que os dois erraram na relação, deveriam ter um convívio melhor. Padilha é meu amigo, meu irmão, mas não pode brigar com o presidente da Câmara. E a política vive de resultados. Repito, votamos tudo que tínhamos de votar. Tirando essa coisa que não serve para nada chamada pauta identitária, passou tudo.
Mas Lira também é o deputado que deu a Comissão de Constituição e Justiça para o PL, colegiado hoje usado para avançar pautas da direita como aquelas que tem o Supremo Tribunal Federal como alvo…
A CCJ foi para o PL porque o PT demorou a apoiar o Lira. Desta vez, apoiamos o Hugo Motta desde o início, então vamos ter mais condições de negociação. Na política, quem chega primeiro bebe água limpa.
O Centrão tem que fazer parte do governo, é ele que dá estabilidade política ao Brasil. Este é o Congresso que o país produziu. Com eles aprovamos um novo marco fiscal, fizemos a reforma tributária, temos taxas de crescimento e desemprego baixo. Mas é claro que precisamos avançar, criar novas políticas para os setores precarizados, para o empreendedor. Ou seja, formatar um projeto de desenvolvimento de longo prazo. Para isso, precisamos chamar sangue novo e nos livrarmos dos incompetentes e puxa-sacos do governo.
Rapaz, tem alguns, mas para não ser mal educado, não vou citar nomes.
Ele é altamente capacitado para as duas tarefas. Precisamos ver como será o arco de alianças federal em 2026 e o que Tarcísio de Freitas vai decidir fazer. Estamos atrasados na articulação, precisamos começar a definir quem serão os nossos candidatos a governador nos estados. Acho ainda que haverá surpresas na direita, vide Pablo Marçal e Ronaldo Caiado. Eu se sou estrategista do PT, na verdade, adoraria enfrentar o (Jair) Bolsonaro de novo. Ele é ótimo para ser derrotado.
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