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Segundo a Prefeitura do Guarujá, foram registrados 2.064 atendimentos em dezembro, contra 1.457 em novembro
A Secretaria de Saúde de São Paulo ainda investiga a causa do surto de gastroenterite registrado nos últimos dias no Guarujá, no litoral de São Paulo. As infecções que atacam o estômago e o intestino podem ter sido provocadas por um vírus, por uma bactéria ou por parasitas, segundo a pasta. O surto, no entanto, teria superado seu pico, de acordo com o coordenador municipal da Vigilância Sanitária do Guarujá, Marco Chacon.
— A gente não está chamando de virose porque não sabe qual é o agente causador. Pode não ser um vírus, pode ser uma bactéria. E a bactéria, quando a amostragem é analisada, deve ficar em cultura de sete a dez dias — explicou a coordenadora de comunicação da Secretaria de Saúde, Georgia Rodrigues.
Nas últimas semanas, o Guarujá tem lidado com uma explosão nos casos de vômitos, náuseas, cólicas e diarreia. Segundo a prefeitura, foram registrados 2.064 atendimentos em dezembro, contra 1.457 em novembro. Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo, a diretora da Divisão de Transmissão de Doenças da secretaria estadual, Alessandra Lucchesi, afirmou que a maioria dos pacientes atendidos tinha gastroenterite, mas não definiu a origem da contaminação:
— Tanto pessoas que foram ao mar (apresentam a doença) quanto pessoas que não foram diretamente à praia, mas que muito provavelmente entraram em contato com outros doentes.
Na sexta-feira, a prefeitura do Guarujá disse suspeitar que vazamentos clandestinos de esgoto pudessem ter causado a contaminação e afirmou ter acionado a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Mas em nota, a empresa disse que o surto não tem relação com a sua operação, os sistemas de água e esgoto da Baixada Santista estão operando normalmente e são controlados 24 horas por dia.
A Secretaria de Saúde estadual se reuniu com os secretários dos municípios atingidos — a maioria recém-empossada — e suas equipes na tarde de segunda-feira, para orientá-los sobre o protocolo em surtos de gastroenterocolite aguda. Sem os números exatos de casos, afirma o governo paulista, não é possível dizer o agente causador ou estabelecer o tamanho do problema. Com a orientação sobre o recolhimento de dados, a expectativa é que o motivo e o impacto do surto sejam esclarecidos na próxima semana.
A prefeitura de Praia Grande confirmou uma “situação bastante crítica” na Baixada Santista, região que inclui o município. Mas ressalvou que foram registrados 7 mil atendimentos nas unidades do setor de Urgência e Emergência nos primeiros três dias de 2025 (não apenas de casos de virose), número dentro dos parâmetros para a época.
Outras cidades do litoral, como São Sebastião, no Norte, e Praia Grande, no Sul, negaram haver um surto de virose. Embora a secretaria estadual considere que dois ou mais casos de uma doença possam ser chamados de surto, a avaliação dos municípios é de que o patamar atual de viroses é normal na região, considerado o aumento no fluxo de pessoas durante o fim de ano.
A Secretaria de Saúde de São Sebastião informou que a primeira semana do ano registrou 211 casos de virose, enquanto no mesmo período do ano passado, houve 244. “Um possível aumento é esperado em razão da quantidade de pessoas neste verão de 2025”, destacou a pasta.
Nas redes sociais, surgiram denúncias alertando para a possibilidade de o surto ter se alastrado para regiões litorâneas de Santa Catarina, com foco na cidade de Itapema. Ao GLOBO, a prefeitura do município catarinense confirmou um aumento “expressivo” no número de casos de viroses gastrointestinais, mas também disse que a situação não poderia ser classificada como um surto.
“Até o momento, os dados são semelhantes aos do mesmo período do ano passado e, em alguns casos, até um pouco menores”, afirmou a gestão municipal, mas sem compartilhar os números registrados.
O Procon de São Paulo notificou na segunda-feira supermercados e drogarias do Guarujá para reforçar e “agilizar” os estoques de alimentos, bebidas e remédios. De acordo com o órgão de defesa do consumidor, o movimento é preventivo.
“O objetivo é ajudar consumidores e prevenir eventuais aumentos abusivos de preços, já que há um surto comprovado de doenças gastrointestinais e notícias de falta de produtos de alguma forma relacionados, sejam medicamentos, água mineral e bebidas isotônicas”, explicou o órgão. “Este aumento inesperado no consumo acontece no início da temporada de verão, época em que já há normalmente uma elevação de demanda por esses itens.
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