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Segundo especialistas, ao distrair o cérebro o jogo de quebra-cabeça impede que as memórias retornem
Um dos jogos eletrônicos mais conhecidos do mundo, o Tetris, tem sido uma das alternativas recomendadas em grupos online como forma de combater os “flashbacks” (memórias traumáticas) para pessoas que testemunharam tragédias. No entanto, isso é comprovado cientificamente?
De acordo com o enfermeiro especializado em saúde mental, Daniel Bressington, e o psiquiatra David A. Mitchell, ambos professores da Universidade Charles Darwin, na Austrália, a resposta é sim, porém, com ressalvas.
“Depende de vários fatores, como os sintomas específicos, o momento do evento e também o recebimento de outros tipos de tratamento psicológico”, escreveram em artigo para o site The Conversation.
O Tetris é um jogo de quebra-cabeça que relaciona a informação visual ao espaço físico. Uma série de formas de blocos geradas aleatoriamente flutuam no topo da tela, e o objetivo do jogador é criar “linhas” organizadas com as formas, podendo as girar e mover. Ao completar uma linha, ela é removida da tela, reduzindo um possível acúmulo de formas. A pontuação aumenta conforme o jogador persiste no jogo.
Desta forma, ele ajudaria com o sintoma principal associado ao transtorno de estresse pós-traumático também chamado de TEPT, ao “roubar” o foco do jogador.
“O cérebro humano tem capacidade limitada para processar ou recordar memórias de eventos. Pesquisadores da Universidade de Oxford propuseram que jogar Tetris quando o cérebro está tentando armazenar memórias visuais sobrecarregaria sua capacidade e “distrairia” os circuitos de memória visual”, apontam os especialistas.
Ao prestar atenção no jogo, o acometido com o transtorno consegue interromper os centros de processamento no cérebro. Por sua vez, isto reduziria a recorrência de memórias visuais indesejadas – intrusões – associadas ao trauma em até três vezes.
“Embora encorajadora, esta investigação inicial foi realizada num ambiente altamente controlado e pode não se aplicar no mundo real. No entanto, vários estudos clínicos foram realizados desde 2017 e resumidos numa recente revisão da literatura. Estes estudos relativamente pequenos mostraram que jogar Tetris reduziu o número de intrusões em mulheres que sofreram traumas de parto, pessoas envolvidas em acidentes de viação, refugiados de guerra e veteranos de guerra”, ponderam.
De forma geral, é frisado o que já se sabe e é comprovado sobre a ajuda promovida pelo jogo:
Outro resultado que amplia as possibilidades da utilização de jogos no tratamento pós traumático foi encontrado em um estudo com 54 pessoas realizado por cientistas holandeses. Tanto o grupo que jogou Tetris quanto o grupo que ficou com os jogos de palavras tiveram menos memórias intrusivas recorrentes do que o grupo que não jogou.
Contudo, como apontam os professores, o tema precisa de novos estudos mais robustos. Além disso, apenas o quebra-cabeça eletrônico não resolve todos os problemas relacionados ao transtorno.
“Memórias intrusivas não são completamente erradicadas ao jogar e o PTSD inclui vários sintomas que não melhoram com o jogo. Se alguém apresentar sintomas do tipo PTSD, provavelmente precisará de ajuda profissional”, concluem.
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