
IGP-M registra inflação de 8,50% em 12 meses
Índice que reajusta aluguel acumula inflação de 8,50% em 12 meses
Plataforma contratou empresas como a Cloudflare que, na prática, dificultam bloqueio por empresas de telefonia
Uma mudança no registro dos servidores do X permitiu a usuários brasileiros voltarem a ter acesso a rede social nesta quarta-feira, contrariando a ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Provedores de internet, responsáveis pelo bloqueio, dizem que identificaram durante a noite uma atualização na plataforma que, na prática, dribla a restrição da rede.
A rede social de Elon Musk passou a utilizar um serviço que atua como uma espécie de “escudo” para o registro da empresa pelo o IP (Protocolo de Internet).
Uma das empresas contratadas para isso foi a Cloudflare, conhecida por abrigar serviços de grandes empresas brasileiras, como bancos, que distribuiu o tráfego por diferentes rotas. Com isso, os provedores de internet passaram a ter dificuldades para bloquear o acesso ao X, mesmo com a ordem judicial.
— O X que passou a ter um funcionar com um novo software, que não está mais usando os IPs da rede, mas da Cloudflare. Tem muitos serviços rodando nessa nuvem e não é uma coisa simples de bloquear. Eles fizeram uma modificação para tornar o bloqueio muito mais difícil — diz Basílio Rodríguez Perez, Conselheiro da Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações (ABRINT).
Desde que identificaram a mudança de rota no registro do X, as provedoras estão em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) para entender como fazer o bloqueio da rede, já que o IP registrado passou a ser o da Cloudflare. O mecanismo usado pela companhia é o de um proxy reverso (servidor intermediário), que costuma ser usado para aumentar a segurança de aplcativos.
— Um proxy reverso, como o oferecido pela Cloudflare, funciona como um intermediário que gerencia o tráfego da Internet entre os usuários e o servidor de um site. Ele não só melhora a segurança e a velocidade do site, mas também permite mascarar o IP real do servidor, mostrando apenas o IP do proxy — explica Pedro Diógenes, diretor técnico para a América Latina na empresa de tecnologia CLM.
Ao usar um proxy reverso, como os oferecidos pela Cloudflare, o X conseguiu “mascarar” o IP real do servidor, acrescenta Diógenes, que acrescenta que o serviço é usado de forma legítima, por grandes companhias, para proteger os servidores originais de ataques diretos.
Índice que reajusta aluguel acumula inflação de 8,50% em 12 meses
Objetivo é ampliar a cobertura entre crianças e adolescentes
Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), abre inscrições para cadastro reserva em dois cargos
Mesmo com queda nos casos, Secretaria de Saúde segue com vigilância ativa; prevenção e cuidados são essenciais contra a doença