
Alexandre de Moraes rejeita novo recurso de Zambelli contra execução da condenação
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
Deputada federal foi ouvida pelo STF em ação sobre invasão de sistema no CNJ
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) prestou depoimento nesta segunda-feira em ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) na qual a parlamentar é ré pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para a inserção de dados falsos, ocorrida em 2023.
O hacker Walter Delgatti Neto é réu na mesma ação e também foi interrogado nesta segunda-feira. Zambelli e Delgatti se tornaram réus no STF em maio após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ao juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes Rafael Henrique, Zambelli falou sobre a sua relação com Delgatti e explicou como conheceu o hacker. Ela negou ter pedido que Delgatti realizasse “qualquer ato” contra Moraes.
– Eu não tinha por que pedir para alguém fazer qualquer coisa contra o ministro Alexandre de Moraes – afirmou a deputada ao ser interrogada.
A deputada ainda negou ter feito “brincadeira jocosa” contra o ministro do STF e disse que estava tentando prezar pelo seu segundo mandato como deputada federal. Tanto ela, quanto seu advogado, Daniel Bialski, negaram as acusações.
O depoimento da deputada estava inicialmente previsto para o dia 26 de setembro, mas a defesa da parlamentar pediu o adiamento em razão de problemas de saúde de Zambelli. O hacker Walter Delgatti também foi ouvido nesta segunda-feira. No depoimento, ele disse se arrepender da invasão ao sistema do CNJ.
De acordo com a apuração sobre o caso, Delgatti, a mando de Zambelli, inseriu documentos falsos no sistema do CNJ, como um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. Conforme a denúncia da PGR, Zambelli teve “papel central” na invasão dos sistemas eletrônicos do CNJ e foi a “autora intelectual” do ataque hacker.
Zambelli, segundo a acusação, “arregimentou” o hacker Walter Delgatti, prometendo a ele benefícios em troca dos serviços. Conforme a acusação, de agosto de 2022 a janeiro de 2023, Delgatti invadiu “por várias vezes dispositivos de informática usados pelo Poder Judiciário, adulterando informações, mandados de prisão, alvarás de soltura, decisões de quebra de sigilo bancário, e inclusive determinando ao sistema que emitisse documento ideologicamente falso”.
Em junho, a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, receber a denúncia apresentada contra os dois.
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
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