BRASÍLIA

Zoológico celebra o nascimento de tartaruga-de-orelha-vermelha

28 de maio, 2025 | Por: Agência Brasília

Originária dos Estados Unidos, espécie já foi introduzida em países da América do Sul, Europa e Ásia

Nesta primeira fase, filhotes estão sendo acompanhados por uma equipe de veterinários, biólogos e tratadores; posteriormente, público poderá visitá-los | Foto: Divulgação/FJZB

Neste mês, o Zoológico de Brasília celebra o nascimento de 51 filhotes de tigres-d’água da espécie Trachemys scripta. Esse réptil também é popularmente conhecido como tartaruga-de-orelha-vermelha, por causa da faixa vermelho-alaranjada que apresenta em ambos os lados da cabeça.

Os novos habitantes do zoo pesam cerca de 7 gramas, mas podem chegar a até 3 quilos, com comprimento médio de 20 a 30 cm, quando adultos. A tartaruga-de-orelha-vermelha é nativa dos Estados Unidos, mas já está introduzida na América do Sul, na Europa e na Ásia. Trata-se de uma espécie semi-aquática, com hábitos onívoros, ou seja, alimenta-se tanto de pequenos animais quanto de vegetais.

“O nascimento das tartarugas representa um indicativo dos bons resultados das estratégias de manejo e conservação da equipe do Zoológico de Brasília”, avalia o diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), Wallison Couto. “Trata-se de um resultado que é fruto de um trabalho diário contínuo, sempre voltado para a saúde e o bem-estar dos animais.”

Para garantir o desenvolvimento saudável dos filhotes, eles estão sendo acompanhados por uma equipe multidisciplinar formada por veterinários, biólogos e tratadores. Por isso, ainda não podem ser visitados pelo público.

Saiba mais sobre a espécie

A tartaruga-de-orelha-vermelha possui manchas circulares na parte inferior e nas bordas do casco. Os indivíduos dessa espécie são frequentemente comercializados de forma ilegal como animais de estimação. Por isso, acabam sendo encontrados em locais fora do seu habitat natural, possivelmente por terem sido abandonados e introduzidos na fauna silvestre. Há registros de chegada desta espécie ao Brasil na década de 1980.

Os machos tendem a ser menores do que as fêmeas, embora possuam as garras anteriores mais longas. Esses animais enxergam muito bem e usam a visão para se comunicar. Outros métodos comumente utilizados para comunicação são as vibrações e o toque com as patas.

*Com informações do Jardim Zoológico de Brasília

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