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20 de setembro, 2021

Cesta básica vai ficar mais barata O Governo do Distrito Federal vai deixar de receber pelo menos R$ 106 milhões por ano com a redução […]

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Cesta básica vai ficar mais barata

O Governo do Distrito Federal vai deixar de receber pelo menos R$ 106 milhões por ano com a redução do ICMS de mais 14 produtos da cesta básica. Esse total se junta a outros R$ 100 milhões de uma renúncia fiscal anterior, também com produtos alimentares e de higiene pessoal e mais de R$ 345 milhões correspondentes ao ICMS dos combustíveis. Ou seja: o contribuinte do Distrito Federal deixará de pagar mais de R$ 550 milhões de impostos de 2022 para frente.

Mais uma promessa cumprida

A redução dos impostos foi uma das principais bandeiras de campanha do governador Ibaneis Rocha. Ele prometeu que reduziria os impostos que tinham sido aumentados no governo Rollemberg e que ele considerava abusivos. Não faltou quem duvidasse do governador, afinal todos os estados reclamam da falta de recursos e não se tem notícia de governador que baixa imposto. Mas ele vem cumprindo o que falou no palanque.

De macarrão a sabão

Com a nova redução, devem ficar mais baratos produtos alimentícios como macarrão, óleo de milho, girassol e algodão, carnes de gado e suína, salgadas, em salmoura, defumadas ou temperadas, açúcar cristal e refinado (até 5kg), manteiga, sardinha e atum em lata e peixe fresco, refrigerado ou congelado. A redução alcança também produtos como sabão, água sanitária, papel higiênico e absorvente feminino.

Vale até uma estátua

Esta já é a terceira vez que o GDF amplia a lista de produtos que terão ICMS reduzido. O secretário da Economia, André Clemente, é o autor da proeza. Desde o início do governo ele vem trabalhando para reforçar o caixa do governo sem onerar ainda mais o cidadão. “Tudo é feito com responsabilidade”, diz ele. “O importante é que a população de baixa renda será a mais beneficiada com essas medidas”, completa. Mais um pouco ganha uma estátua na praça.

Larápios de projetos

Pelo Twitter, o governador afirmou que encaminha o projeto de Lei ainda esta semana para a Câmara Legislativa. Quem quer apostar que, depois de aprovado, vai chover de deputado distrital fazendo vídeo dizendo que é o autor da ideia? Foi o que aconteceu agora mesmo quando foi reduzido o imposto (ICMS) dos combustíveis.

Melhor ambiente de negócios

O governo já havia reduzido o IPVA, o ISS e o ITBI, além de todo o desconto no ICMS. Mesmo assim o caixa do governo cresceu, a arrecadação aumentou e o GDF tem dinheiro em caixa para concluir todas as 1.400 obras em andamento e não tem dificuldade para pagar o salário dos servidores, algo que o Distrito Federal não via há anos. Tudo isso faz parte do plano de tornar o Distrito Federal o melhor ambiente de negócios do país.

Pronto para mais empresas

Ainda este ano, aliás, será entregue a infraestrutura completa das Áreas de Desenvolvimento Econômico de Ceilândia, Gama e Santa Maria (Polo JK), um velho sonho dos empresários. Até agora, havia algumas ruas abertas e nada mais. O governo Ibaneis Rocha recuperou cerca de R$ 400 milhões do BID e já instalou água, esgoto e galerias pluviais, além de instalar uma subestação de energia e asfaltar todas as vias. Quase pronto para receber mais empresas.

Abaixo a bagunça publicitária

A organização que o GDF está fazendo no Distrito Federal não se limita às obras de recuperação, como as da W3 Sul e da Avenida Hélio Prates. A partir de agora estão sendo regulamentados os pontos que podem receber engenhos publicitários para evitar a poluição visual das cidades. A primeira região a ser contemplada com o plano é o Lago Norte. O objetivo é evitar a bagunça que se viu nos últimos anos quando o DF virou terra de ninguém.

Na mão dos administradores

O administrador da região, Marcelo Ferreira, lembrou que tudo é feito em benefício do cidadão e não das empresas que exploram engenhos com out-doors, painéis luminosos, letreiros e até cavaletes. Cada administração regional será responsável pelo seu plano de ocupação; que os administradores não demorem. As cidades não aguentam mais tanta bagunça.

 

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