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1 de julho, 2022

O “legado” de Rollemberg em palanque triplo O ex-governador Rodrigo Rollemberg não teve coragem de disputar mais uma vez a eleição para governador, uma forma […]

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O “legado” de Rollemberg em palanque triplo

O ex-governador Rodrigo Rollemberg não teve coragem de disputar mais uma vez a eleição para governador, uma forma de defender suas ações quando esteve na chefia do GDF. Talvez temendo a comparação do que era o Distrito Federal durante a sua gestão e o que Ibaneis Rocha conseguiu fazer mesmo enfrentando uma doença que paralisou o mundo todo. Talvez porque o trabalho de parlamentar seja bem mais fácil; afinal, basta falar e escrever umas emendas para que outro (o executivo) corra atrás para viabilizar.

Missão dura para três candidatos

Não importa o motivo da declinação de Rollemberg. O fato é que ele deixou a tarefa para três outros candidatos: Leila do Vôlei, secretária de estado durante todo o desastrado mandato de Rollemberg, Reguffe, senador eleito na mesma coligação e que sempre prestou seu apoio ao então governador; e Rafael Parente, novato, que é o representante do seu partido, o PSB. Vai ser dura a cobrança a cada um deles, quando tiverem que defender o legado (ou a falta de) Rollemberg. Ou será que também vão criticar a gestão dele?

Equilibrando pratinhos

O quarto mosqueteiro dessa opereta é Leandro Grass (PV), que vai disputar o cargo de governador em federação com PT e PCdoB. Vai ter que encontrar um jeito de não falar muito mal de seu amigo Rollemberg, embora este tenha passado quatro anos de mandato falando cobras, lagartos e outros répteis do PT, que o antecedeu no governo. Grass vai ter que demonstrar habilidade daqueles chineses de circo, que equilibram pratinhos na ponta das varas.

Um “pop star” em Brazlândia

O governador Ibaneis Rocha não esperava a recepção que teve em Brazlândia, na quinta-feira (30) quando foi entregar obras. A feira da cidade ficou novinha e impressionou o próprio governador, que disse que vai fazer o mesmo pelas 28 feiras permanentes do Distrito Federal. Os feirantes, felicíssimos disputaram espaço para tirar fotos como se estivessem com um ídolo das novelas da tevê.

O governador que não ri

Duas moças que lutaram para tirar fotos com o governador compararam o produto final. “Ele não riu. Na sua ele está rindo?”, perguntou uma. A outra respondeu que não, mas que não tinha importância. “Porque ele é muito cheiroso”, completou.

Na farra com os alunos

Mas o governador mostrou que sabe rir também. Em seguida, esteve em uma escola que foi inteiramente reformada, onde recebeu o reconhecimento da diretora, que não escondeu as lágrimas, e dos próprios alunos, que cercaram Ibaneis e fizeram uma farra, registrada e que viralizou nas redes sociais ontem. Ibaneis abriu o sorriso no meio da meninada.

Um cordão que só aumenta

O governador só se incomodou com a quantidade de puxa-sacos em volta dele, uma realidade muito diferente da campanha passada, quando ele andou sozinho por toda a cidade.

Arruda perde mais uma

O ex-governador José Roberto Arruda teve mais um revés em sua luta para voltar à vida política. O Tribunal de Justiça do DF e Territórios negou mais um pedido para suspender a condenação do político por improbidade administrativa no caso do mensalão do DEM, o maior caso de corrupção da política do DF. Arruda foi condenado por pagar propina de R$ 50 mil para obter apoio da ex-deputada Jaqueline Roriz.

Ainda um ficha suja

O ex-governador também peleja para suspender os efeitos de uma condenação por superfaturamento em contratos de empresas de informática. Por causa dessas condenações Arruda está arrolado com ficha suja e não pode participar de eleições.

Absurda hipótese

No recurso ao TJDFT, Arruda alegou que as convenções partidárias – quando os partidos definem seus candidatos – vão acontecer antes de terminar o prazo que o Ministério Público tem para se manifestar. O desembargador Passarelli, vice-presidente da corte, escreveu que conceder a suspensão pedida pelo político seria uma “absurda hipótese”.

 

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