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2 de agosto, 2022

Quem acredita no caô de Rollemberg? O ex-governador Rodrigo Rollemberg está na luta para ser reconhecido pelo que não fez. Publicou um vídeo em que […]

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Quem acredita no caô de Rollemberg?

O ex-governador Rodrigo Rollemberg está na luta para ser reconhecido pelo que não fez. Publicou um vídeo em que alega que deixou a saída norte – o complexo viário Joaquim Roriz – 90% pronta. É uma aposta na falta de memória do povo brasiliense, mas principalmente é uma falta de respeito com as centenas de milhares de moradores da região que lembram muito bem o tempo perdido no trânsito e o perigo diário de usar as vias.

Projetos foram refeitos

Rollemberg realmente deu prosseguimento a obra, mas o ritmo lento imposto desde o início não deixou que ele completasse nem metade da obra. O conjunto tem 23 viadutos, por exemplo, e o governo Rollemberg ergueu 10, deixando 13 para Ibaneis Rocha fazer. Ademais, quando o novo governo assumiu a obra estava parada e com várias indefinições no projeto, que teve que ser alterado, inclusive na ponte do Bragueto. Ou seja: nem que quisesse chegaria aos 90% que ele está anunciando.

Nenhum copo d’água

Não surpreende o “exagero” – há quem chame de mentira – do ex-governador Rollemberg. Em uma postagem anterior ele disse que tinha trazido água potável da barragem de Corumbá IV, mesmo que ninguém tenha tirado um copo d’água da torneira. A ligação só foi inaugurada há poucos meses pelos governadores Ibaneis Rocha e Ronaldo Caiado, depois de mais de 20 anos de espera.

Fim dos racionamentos

Hoje, boa parte do Distrito Federal – região sul, principalmente – é abastecida pela água que vem de Corumbá IV. Mesmo com os reservatórios sofrendo com a seca prolongada, não há temor de faltar água este ano ou nos próximos anos. Bem ao contrário do que aconteceu no governo Rollemberg, quando o DF enfrentou racionamento por dois anos seguidos.

Prevendo a própria derrota

A decisão de Paulo Octávio disputar a eleição para governador, algo que não estava no radar nem dele mesmo, está causando profundo desconforto entre os aliados políticos e até entre apoiadores. Ninguém entende o porquê da insistência, uma vez que o próprio empresário reconhece que Ibaneis Rocha dificilmente será batido nas próximas eleições, como confidenciou a um empresário do ramo da construção civil.

Elogios ou oportunismo?

Paulo Octávio não tem nem como apresentar um programa de governo alternativo ao de Ibaneis, pois esteve ao lado do governador até a semana passada, inclusive com rasgados elogios à gestão do emedebista. O empresário sempre aplaudiu a decisão do governador de manter a indústria da construção civil funcionando mesmo durante a pandemia, entre muitas outras loas; vai ficar muito esquisito ele criticar Ibaneis agora. Oportunismo puro.

Obras em torno do Centrad

Depois de retomar a posse do Centrad – o Centro Administrativo do GDF que fica entre Taguatinga, Ceilândia e Samambaia – começam as obras complementares para que o governo possa, enfim, ocupar o espaço. O negócio ainda não foi inteiramente fechado, mas a assinatura do contrato definitivo não deve demorar; com isso, o GDF está se adiantando e planejando os próximos passos para que o local seja ocupado o quanto antes.

Criação de lotes comerciais

A previsão é seja construído um viaduto para não causar interrupção do trânsito de quem vem de Ceilândia e Sol Nascente para o Plano Piloto, além da implantação de uma pista marginal à pista sul da avenida Elmo Serejo e uma agulha de acesso entre os dois pontos. Ao mesmo tempo, a Terracap começa a delimitar a área para a criação de lotes comerciais entre o CADF e o campus da UnB, além da construção da avenida JK, paralela à avenida Elmo Serejo, com cerca de 3,5 quilômetros. As obras estão sendo adiantadas para causar o menor transtorno possível.

 

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