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Parabéns lucrativo para Brasília
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AS NUVENS SE MEXEM A lendária raposa mineira Magalhães Pinto ensinou: “Política é como nuvem: muda a cada vez que se olha”. É o que também vem acontecendo nos céus de Brasília. As nuvens se mexeram e começaram a desenhar novo cenário político para duas fortes candidatas ao Palácio do Buriti: a vice-governadora Celina Leão …
A lendária raposa mineira Magalhães Pinto ensinou: “Política é como nuvem: muda a cada vez que se olha”. É o que também vem acontecendo nos céus de Brasília. As nuvens se mexeram e começaram a desenhar novo cenário político para duas fortes candidatas ao Palácio do Buriti: a vice-governadora Celina Leão (PP) e a ex-primeira dama Michele Bolsonaro (PL).
Os ventos das eleições municipais de 2024 empurram Michele para a corrida à Prefeitura do Rio de Janeiro, forte reduto político do clã Bolsonaro. Pesquisas internas do PL apontam que a brasiliense teria mais chance do que qualquer um dos filhos cariocas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os meninos estariam eleitoralmente queimados diante das “rachadinhas” e de outras tantas encrencas. A Justiça Eleitoral pode torná-los inelegíveis, risco que também corre o próprio chefe do clã.
Diante desse cenário de nuvens escuras, raios solares do bolsonarismo iluminam a candidatura da ex-primeira dama à prefeitura da cidade maravilhosa. Michele, ceilandense da gema, seria maravilhosamente transformada na “Garota de Ipanema” a caminho do mar das urnas do Rio. Na bagagem, o bolsonarismo raiz e a simpatia da brasiliense, combinação que pode conquistar o coração e o voto dos cariocas, que não são de rejeitar candidatos “estrangeiros”. Se Michele não for eleita, nada tem a perder.
Se eleita, vira prefeita do Rio e sai da disputa ao Palácio do Buriti.
Melhor para Celina Leão. Hoje, pelo conjunto da obra, ela é a mais forte candidata ao Governo do DF: teve bom desempenho como parlamentar, fez o dever de casa nos 66 dias em que ficou à frente do GDF e tem sido leal ao governador Ibaneis Rocha, de quem espera retribuição nas eleições de 2026.
Ao entrar na corrida pela prefeitura carioca, ganhando ou perdendo, Michele sai antecipadamente da disputa ao GDF. Ao trocar Brasília pelo Rio de Janeiro, a ex-primeira dama estará fortalecendo o projeto político de Celina Leão. Será uma fera a menos no caminho da leoa ao Palácio do Buriti, mudando assim o panorama da disputa. Pelo menos, é isso o que se vê hoje ao olhar para as nuvens.
A greve dos professores está descambando para o perigoso terreno da truculência, da violência, da intolerância. Se não bastasse deixar milhares de alunos sem aulas e sem merenda escolar, e ainda se recusar a negociar o fim da greve com o GDF, o Sindicato dos Professores (Sinpro) passou a intimidar e pôr em risco a saúde física e mental dos servidores da Secretaria da Educação.
Quase todos os dias, grupos de grevistas bagunçam o Shopping ID, antigo Venâncio 3000, onde está instalada a Secretaria de Educação. Cantando palavras de ordem, gritando palavrões, tocando cornetas e tambores, atravessam o shopping, enlouquecendo clientes, os trabalhadores das lojas e os servidores da secretaria.
Com essa medieval estratégia, o Sinpro mostra que não quer o fim da greve. Quer ver o circo pegar fogo. Para isso, vale intimidar, constranger, humilhar, ameaçar os servidores da Secretaria de Educação. Cenário lamentável e preocupante. Se ainda não ocorreu alguma grave agressão física, certamente os servidores estão sendo vítimas de violência moral.
O distrital Max Maciel (PSol) faz questão de dizer que ele é o “deputado das quebradas”, ou seja, da periferia, das comunidades pobres. Pode até ser, mas suas atitudes o deixam bem longe de quem de fato é “das quebradas”. Max defende radicalmente a greve dos professores. Ao defendê-la, esquece dos milhares de alunos das “quebradas”, da periferia, que estão perdendo aulas e deixando de receber um benefício quase que sagrado para estudantes de baixa renda: a merenda escolar.
Armando Guerra
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