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VICENTE PIRES EM CRISE Omissão, incompetência e conivência se misturam na base de um problema que se arrasta há 15 anos em Vicente Pires: a multiplicação de prédios irregulares com mais de três andares. Monstrengos que a partir de agosto podem ser derrubados caso o GDF cumpra determinação da Justiça para demolir edificações residenciais e …
Omissão, incompetência e conivência se misturam na base de um problema que se arrasta há 15 anos em Vicente Pires: a multiplicação de prédios irregulares com mais de três andares. Monstrengos que a partir de agosto podem ser derrubados caso o GDF cumpra determinação da Justiça para demolir edificações residenciais e comerciais irregulares em Vicente Pires.
A construção desses prédios virou febre ainda no Governo José Roberto Arruda (PFL), quando, em 2009, Vicente Pires passou a ser região administrativa. Nos Governos Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) foram oito anos de olhos fechados ao surgimento de arranha-céus irregulares.
Em 2016, Rollemberg divulgou a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (PDAD) da Codeplan. A minuciosa pesquisa não detectou nenhum prédio irregular em Vicente Pires. Apenas concluiu que 88% dos moradores ocupavam terrenos invadidos e que 0,38% viviam em apartamentos.
Rollemberg também ignorou a ordem dada pelo Ministério Público em 25 de outubro de 2017 para demolir essas edificações. Ao final do Governo Rollemberg, Vicente Pires já tinha 487 prédios irregulares.
Ibaneis herdou o caos. Enfrentou, mas não conseguiu conter o problema. Ao final de 2019, primeiro ano de governo, a cidade passou a ter 500 edificações irregulares. Nos últimos quatro anos, o GDF combateu grileiros e derrubou casas construídas em áreas públicas.
Em maio de 2023, foi montada força-tarefa apenas para fiscalizar irregularidades em obras, não para demolir prédios com mais de três andares. Agora, o GDF tem até 4 de agosto para apresentar à Justiça um plano de demolição dos prédios irregulares. Ou o plano ou multa de R$ 5 mil por dia.
O eterno presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, agora se arvora a analista de mobilidade urbana. Juntando-se à esquerda que morre de inveja da expansão da malha rodoviária feita pelo governador Ibaneis Rocha, o sindicalista-marajá, em artigo num tabloide da cidade, critica as novas “obras viárias faraônicas e de resultados duvidosos no fluxo de veículos”. Defende que o GDF tape buraco e arrume calçadas.
Gutemberg, sem noção de presente e futuro, ignorou os dados do Censo 2022. Diz o IBGE: a população do DF chegou a mais de 2,8 milhões de habitantes, enquanto a frota automotiva é superior a 2 milhões de carros. São os novos complexos viários que facilitam a mobilidade diária da população transportada pela frota. Sem essas obras, o trânsito do DF seria tão caótico quanto o de São Paulo e Rio de Janeiro.
Gutemberg também esquece que no dia 6 de janeiro 2019, primeiro ano de Ibaneis no Buriti, foi lançado um programa mantido até hoje: o GDF Presente. O programa foi criado justamente para tapar buraco, recuperar calçadas, recolher entulho e prestar outros serviços de manutenção das cidades.
Ao construir viadutos, tapar buracos e recuperar calçadas, Ibaneis mostra que uma obra não inviabiliza a outra. Ambas podem ser realizadas ao mesmo tempo. Só não vê quem não quer. Neste caso, Gutemberg, o sindicalista-marajá que está há mais de 25 anos no comandado do Sindmédicos e que, mesmo ganhando todo mês R$ 40 mil do GDF, não presta serviço em nenhuma unidade da rede pública de saúde.
O governador Ibaneis Rocha sancionou a lei que transforma o Hip-Hop em patrimônio cultural e imaterial do DF. O projeto é do deputado distrital Max Maciel (PSol), fã desse gênero nascido nos guetos de Nova Iorque. Maciel se inspirou em Rodrigo Rollemberg (PSB), autor da lei que criou o Dia Nacional do Reggae. Aliás, foi o mais importante projeto de Rollemberg no Congresso Nacional. A Lei do Hip-Hop também promete ser o mais importante projeto de Maciel.
Armando Guerra
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