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Parabéns lucrativo para Brasília
Brasília fechou com praticamente 100% dos hotéis ocupados às vésperas do aniversário da cidade.
CHAPA QUENTE O desânimo bate à porta da bancada brasiliense quanto ao futuro do Fundo Constitucional do DF, fonte pagadora dos salários da segurança, saúde e educação da capital. O termômetro da Câmara dos Deputados assinala que ali a chapa está quente para queimar o texto aprovado no Senado que retirou o FCDF do projeto …
O desânimo bate à porta da bancada brasiliense quanto ao futuro do Fundo Constitucional do DF, fonte pagadora dos salários da segurança, saúde e educação da capital. O termômetro da Câmara dos Deputados assinala que ali a chapa está quente para queimar o texto aprovado no Senado que retirou o FCDF do projeto do Marco Fiscal. O fogo amigo vem do Palácio do Planalto, onde já virou cinzas a vontade política de excluir o Fundo da reforma fiscal. É o mesmo fogo que também alimenta a resistência do deputado-relator Cláudio Cajado (PP-BA) a qualquer mudança que impeça enxugar os recursos do Fundo.
A bancada brasiliense acompanha preocupada a reunião do Colégio de Líderes, que ainda hoje deve definir a votação da reforma fiscal. Os líderes tendem seguir a orientação do Palácio do Planalto, que já definiu: o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) só será votado depois de aprovada a reforma fiscal. O Congresso tem pressa em votar a LDO, o que deveria ter ocorrido em junho. Agora, o tempo ficou mais curto para evitar que, pela segunda vez, a Câmara aprove o enxugamento do Fundo Constitucional.
A luta em defesa de Brasília não só uniu parlamentares que sempre estiveram em lados opostos como fez a esquerda se inclinar à direita e a direita empinar à esquerda. É o caso da deputada lulista Érika Kokay (PT) e do deputado bolsonarista Alberto Fraga (PL). A esquerdista Érika – pasmem! – tem feito ácidas críticas ao Governo Lula por não retirar o Fundo Constitucional do novo Marco Fiscal. Já o conservador Fraga – pasmem! – jura de joelhos votar a favor do Governo Lula se o Fundo for excluído da reforma. É o milagre da política.
A Câmara Legislativa retornou hoje às atividades com uma agenda que promete calorosos debates e negociações. A lista de pautas prioritárias inclui: a Lei de Parcelamento do Solo, a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) e a Privatização da Rodoviária do Plano Piloto. Ainda na pauta, outros temas relevantes: a retomada de depoimentos à CPI do 8 de Janeiro, o crescimento de casos de feminicídio e a falta de decoro do deputado distrital Daniel Donizetti (PL).
Já está marcado para a próxima quinta-feira (10) o esperado depoimento do delegado Anderson Torres à CPI da Câmara Legislativa que investiga os atos golpistas. Anderson foi ministro da Justiça no Governo Bolsonaro entre 30 de março de 2021 e 31 de dezembro de 2022 e secretário de Segurança Pública do Governo Ibaneis em dois períodos: 1º de janeiro de 2019 a 29 de março de 2021 e de 2 a 8 de janeiro de 2023. Incentivo ao acampamento dos “patriotas” no QG do Exército, omissão aos ataques à Polícia Federal e negligência ao vandalismo na Praça dos 3 Poderes são algumas das acusações contra Anderson.
Entra ano, sai ano e nada. Entra diretor, sai diretor e também nada. E assim vai se eternizando a falta de reparos e manutenção das populares faixas de pedestre. Em todo o DF são mais de 4.500 faixas, sendo 800 próximas a escolas, que igualmente não escampam ao descaso. A maioria segue desbotada, apagada, quase invisível.
O apagão das faixas de pedestre não é por falta de dinheiro. O Detran arrecadou R$ 225 milhões apenas entre janeiro e março deste ano. No período, gastou só R$ 438,8 mil em serviços de manutenção da sinalização das vias, que inclui as faixas de pedestre. A sorte é que os brasilienses adotaram e ainda respeitam as faixas. Isto, quando conseguem vê-las.
Armando Guerra
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