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3 de fevereiro, 2025

MUDANÇA DE NOME O Distrito Federal conta com 85 feiras, comércios e shoppings populares. Entre eles, 38 são feiras permanentes. Pelo menos 35 delas levam o nome da respectiva cidade. Exemplo: Feira de Ceilândia, Feira do Guará e Feira do Núcleo Bandeirante, que estão entre as mais conhecidas do DF. Mas essas feiras podem deixar …

MUDANÇA DE NOME

O Distrito Federal conta com 85 feiras, comércios e shoppings populares. Entre eles, 38 são feiras permanentes. Pelo menos 35 delas levam o nome da respectiva cidade. Exemplo: Feira de Ceilândia, Feira do Guará e Feira do Núcleo Bandeirante, que estão entre as mais conhecidas do DF. Mas essas feiras podem deixar de ter o nome da cidade que as identifica e passar a ser chamadas pelo nome de pessoas.

Feira do Bandeirante

É o caso da Feira do Núcleo Bandeirante, berço de Brasília. O deputado Hermeto (MDB) quer rebatizá-la para Feira Ibaneis Rocha Barros, homenagem ao pai do governador do DF. A homenagem parece justa. Não se sabe, ainda, se os moradores do Núcleo Bandeirante – e até o próprio governador – concordam ou não com a mudança.

Cheiro de polêmica

O projeto de Hermeto mal começou a tramitar na Câmara Legislativa e já se sente o cheiro de pólvora da polêmica. Foi o que aconteceu com outra proposta alterando o nome da ponte do meio no Lago Paranoá. Ela nasceu em 1976 com o nome Ponte Costa e Silva, homenagem ao general que articulou o golpe militar de 1964. Depois de 46 anos, em dezembro de 2022, após muita polêmica, a Câmara Legislativa rebatizou-a. Passou a ser chamada Ponte Honestino Guimarães, homenagem ao universitário brasiliense desaparecido na ditadura.

Mexida na História

Justas ou não, as homenagens mexem com a história de Brasília. Por motivos políticos, mudaram o nome da Costa e Silva, como se o general golpista não tivesse escrito seu nome na história do Brasil, ainda que por feitos deploráveis à democracia. Os mais antigos continuam chamando a Honestino Guimarães de Costa e Silva. Não porque admirem o general ditador. Apenas porque a conheceram com esse nome e se habituaram a chamá-la assim.

Ponte do Meio

O próprio governador quis manter o nome original. Vetou a mudança do nome. A Câmara derrubou o veto. Saiu o nome do general, ficou o do universitário. Quem não concorda com nenhum dos nomes simplesmente a chama de Ponte do Meio. Hoje, está mais bonita com as obras de modernização entregues por Ibaneis. Espera-se que a Câmara não tente mudar de novo o nome da Ponte Honestino Guimarães-Costa e Silva.

COMISSÃO DO AGRO

O campo e a cidade gostaram da iniciativa do deputado distrital Pepa (PP), autor do projeto de resolução que cria a Comissão Permanente de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da Câmara Legislativa. Afinal, ocupando o menor território da federação brasileira, o agronegócio do DF é modelo para o Brasil. São mais de 156 mil hectares de terras cultivadas e produtivas. Quase 70% do território são dedicados à produção rural. A criação da Comissão do Agro contribuirá para o fortalecer o desenvolvimento do setor.

Ibaneis na ExpoAbra

O agronegócio do DF está bombando tanto que o governador Ibaneis Rocha fez questão de abrir a 31ª ExpoAbra no Parque de Exposição da Granja do Torto, uma das mais importantes feiras agropecuárias do Centro-Oeste. Empresário do agronegócio, o governador não só gostou do que viu como anunciou que mais investimentos serão feitos para melhorar a vida de quem mora no campo.

Portal AgroDF

Para fortalecer ainda mais o setor, na próxima sexta-feira (B) entra no ar o portal AgroDF, um site de notícias sobre o agronegócio no Distrito Federal e Entorno, com informações também do Centro-Oeste e do Brasil. O agro agradece.

 

Armando Guerra
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