Um pouquinho bandidos
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, autora de Quem manda aqui sou eu – Verdades inconfessáveis sobre a maternidade e criadora do portal A Verdade é Que…
O 7 NÃO VIROU 8 O 7 de Setembro deste ano voltou a ser comemorado como o Dia da Independência do Brasil. Sem populismo barato, sem bizarrice política, sem patriotismo extremista, sem apologia à potência sexual masculina, sem incentivo a golpe, sem ameaça à democracia. Foi o que deixou de ser nos últimos quatros anos …
O 7 de Setembro deste ano voltou a ser comemorado como o Dia da Independência do Brasil. Sem populismo barato, sem bizarrice política, sem patriotismo extremista, sem apologia à potência sexual masculina, sem incentivo a golpe, sem ameaça à democracia. Foi o que deixou de ser nos últimos quatros anos do desfile: uma festa cívico-militar digna de um Brasil democrático. Não virou, como se temia, a bagunça golpista do 8 de Janeiro.
A festa do 7 de Setembro resgatou a camisa amarela da Seleção Brasileira, símbolo usurpado no Governo Bolsonaro que milhões de brasileiros deixaram de usar para não serem confundidos com os extremistas de direita ou apoiadores de novo golpe militar.
Centenas de brasileiras e brasileiros de todas as idades foram à Esplanada dos Ministérios vestindo a amarelinha. Entre eles, certamente haviam patriotas extremistas. Estes, porém, se comportaram e entraram na festa. Aplaudiram as Forças Armadas sem armar protestos contra a democracia. Uniram-se aos milhões de brasileiros que, sem medo de golpe, foram às ruas em todo o país festejar o Dia da Independência.
Nos palanques armados na Esplanada a cor vermelha da esquerda foi opaca. Poucos a adotaram. Mas estava presente no elegante vestido da primeira-dama do país, Rosângela Lula da Silva. Janja, aliás, era a única dama de vermelho no palanque das autoridades.
Belas e elegantes, a segunda-dama do país, Lu Alckmin, e a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, não quiseram repetir o vermelho provocador de Janja. Também descartaram o verde e o amarelo que Michele Bolsonaro usava nos tempos de primeira-dama. Preferiram vestir azul, cor inclusa nos estandartes que enfeitaram a Esplanada dos Ministérios.
Elegante foi também o comportamento do presidente Lula e do governador Ibaneis Rocha. Se cumprimentaram cordial e democraticamente como manda o protocolo e a responsabilidade que recaí sobre os governantes mesmo que sejam divergentes. Lula e Ibaneis lado a lado, sem perrengues. Virou-se ali a triste página da história maculada pelos atos golpistas do 8 de Janeiro, que estremeceram as relações entre Lula e Ibaneis. A volta à paz é o que Brasília e o Brasil desejam e querem. Que assim seja.
Lula deu uma tacada de mestre ao juntar no palanque o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes das três forças: o general Tomás Ribeiro Paiva (Exército), o brigadeiro Almeida Baptista Junior (Aeronáutica) e o almirante Marcos Sampaio Olsen (Marinha). Juntos, com as mãos sobrepostas, pousaram para os fotógrafos. A foto, que correu o país e o mundo, sintetizou o tema escolhido para o primeiro Dia da Independência do terceiro Governo Lula: “Democracia, Soberania e União”.
Dois ex-governadores do DF voltam a sentir o peso da espada da Justiça: José Roberto Arruda e Agnelo Queiroz. A 2ª Vara da Fazenda Pública do DF condenou Arruda a perda dos direitos políticos por 12 anos. Já Agnelo não conseguiu reverter a decisão do Tribunal de Justiça do DF, que o condenou a devolver R$ 500 mil ao GDF. A 4ª Vara da Fazenda Pública manteve a condenação e determinou que ele pague do próprio bolso a salgada conta.
Resposta do secretário de Governo, José Humberto, sobre as especulações de que seria candidato ao Buriti em 2026: “É preciso dar tempo ao tempo, aguardar o momento certo para que sejam colocados os desejos – todos legítimos, certamente – de cada um. No mais, é coisa de quem não tem o que fazer com o próprio tempo”.
Armando Guerra
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