
Os mares do Japão
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, autora de Quem manda aqui sou eu – Verdades inconfessáveis sobre a maternidade e criadora do portal A Verdade é Que…
FORA DO NINHO O senador tucano Izalci Lucas não foi atingido por nenhum estilingue, mas parece ter perdido o rumo político ao pousar em ninho de carcará. Izalci foi o único parlamentar brasiliense a comparecer à mixuruca manifestação bolsonarista do feriado da Proclamação da República, que não contou nem com a presença da senadora Damares …
O senador tucano Izalci Lucas não foi atingido por nenhum estilingue, mas parece ter perdido o rumo político ao pousar em ninho de carcará. Izalci foi o único parlamentar brasiliense a comparecer à mixuruca manifestação bolsonarista do feriado da Proclamação da República, que não contou nem com a presença da senadora Damares Alves (Republicanos), a maior estrela da direita no Distrito Federal.
Vestindo a amarelinha da seleção canarinho, o tucano era apenas mais um na “multidão” de 200 gatos-pingados que, sob o sol do Saara, percorreram 1 km do Eixão pedindo a cabeça do presidente Lula. O mesmo presidente que, no início do atual mandato, abriu as articulações com o Congresso Nacional ao receber líderes políticos. O tucano, líder de si próprio, era o papagaio-de-pirata no seleto grupo.
Na minúscula manifestação bolsonarista, além de quórum, faltou o clã Bolsonaro. Não deram as caras o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira dama Michelle e os filhos Zero 1, Zero 2, Zero 3 e Zero 4. Aliás, os Bolsonaro não aderiram às manifestações do 15 de Novembro em nenhuma capital brasileira. Preferiam curtir o feriado.
Ao participar da marcha do grupelho, Izalci mais uma vez mostra que está mais perdido do que cachorro quando cai de caminhão de mudança. Não sabe se vai para a esquerda, para a direita ou se fica no centro. Pelo andar da carruagem, o mais provável é que, nas eleições de 2026, as urnas levem o tucano de volta pra casa.
As chuvas, aos poucos, começam a cair. Com elas, duas notícias. Uma boa e outra má. A boa: o calorão vai diminuir. A má: voltam os alagamentos das ruas. Para evitar o entupimento dos bueiros, há meses o GDF vem retirando toneladas de lixo da rede de águas pluviais, a maioria jogada pelos próprios moradores.
Mais do que desobstruir bueiros, o Governo Ibaneis Rocha vem investindo em saneamento básico, especialmente na ampliação e modernização do sistema de drenagem. Obras que ficam debaixo da terra. E por não serem visíveis, a maioria dos governantes prefere não fazê-las. Não é o que acontece no DF.
Brasília é a capital onde vem sendo executado o maior programa de gestão de águas e drenagem urbana do país: o Drenar DF. Projeto apresentado em 2009 no Governo Arruda e que começou a sair do papel 14 anos depois, em janeiro de 2023, no Governo Ibaneis. Investimentos de R$ 174 milhões para acabar com os históricos alagamentos na Asa Norte. Na semana passada, foram concluídos 3,6 km dos 7,68 km da malha de túneis que compõem a rede de escoamento.
Ibaneis não tem se preocupado apenas com o Plano Piloto. Em agosto, entregou a rede de drenagem de duas Áreas de Desenvolvimento Econômico de Ceilândia. Investimentos de R$ 67,5 milhões. Agora vem investindo mais R$ 35,3 milhões em obras de manutenção do sistema de drenagem de todas as cidades do DF.
As chuvas vão continuar causando estragos, principalmente no Sol Nascente e Vicente Pires, construídas sem sistemas de drenagem. Omissão de governadores que não tiveram peito para construir obras escondidas sob a terra. Decisão política tomada por Ibaneis, para quem obras que não aparecem contribuem para que desapareceram os alagamentos. Lição que até São Pedro aplaude.
A oposição pode respirar aliviada. Nesta semana, Ibaneis não vai inaugurar nenhuma obra. Mas a alegria da oposição vai durar pouco. Na próxima semana Ibaneis volta à rotina. Entregará novas obras no Cruzeiro e no Gama.
Armando Guerra
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