CASA PRÓPRIA

O sonho da casa própria está mais perto da realidade para famílias do Distrito Federal que há décadas esperam por um teto para chamar de seu. O governador Ibaneis Rocha (MDB) vai fechar 2023 contabilizando mais de 10 mil habitações e escrituras de imóveis entregues, além de ter dado a partida para a construção de mais 11 mil moradias até dezembro de 2026. Até lá, serão 21 mil habitações, realizando o sonho de mais de 100 mil brasilienses de pouca renda.

Sonhos realizados

Sonho que se concretiza para mais de 220 pessoas já na próxima terça-feira (5), quando Ibaneis entregará as chaves de 44 novas habitações no Conjunto Residencial Gersina Leopoldina, no Riacho Fundo II. Com as novas moradias, o número de famílias contempladas em quase cinco anos sobe para mais de 45 mil. Resultado dos R$ 2,2 bilhões investidos em programas habitacionais desde 2019.

Pandemia prejudicou

A entrega de moradias populares foi prejudicada pela pandemia do coronavírus (2020 e 2021). Por isso, o total de 10 mil moradias e escrituras entregues por Ibaneis em quase cinco anos não supera o que os ex-governadores Agnelo Queiroz (2011-2014) e Rodrigo Rollemberg (2015-2018) entregaram. Agnelo (PT): 12.770 habitações. Rollemberg (PSB): 13.500 moradias.

Marca a ser batida

Mas com as habitações já entregues e com as previstas para os próximos três anos, Ibaneis vai superar Agnelo e Rollemberg com folga. Serão 8.230 moradias a mais do que Agnelo e 7.500 a mais do que Rollemberg. Ainda assim, vão faltar 5.270 habitações para superar os 26.270 tetos entregues nos oito anos de Agnelo e Rollemberg. O desafio de Ibaneis é bater essa marca.

Desafio gigante

O governador conta com novo instrumento jurídico para criar habitações destinadas à população de baixa renda: a nova Lei do Parcelamento do Solo Urbano do DF, em vigor desde 28 de novembro. Amparado por ela, Ibaneis pretende reduzir substancialmente o déficit habitacional de 100 mil moradias. Planeja entregar mais 80 mil tetos e regularizar 20 mil residências até o final de 2026. Desafio gigante, do jeito que Ibaneis gosta de encarar.

VIVA DULCINA!

A atriz e diretora de teatro Dulcina de Moraes entrou ontem (30) para o Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. É a 14ª mulher inclusa, aumentando para 65 o número de personalidades inscritas no “Livro de Aço”. Obra criada em 1992, feita com páginas de aço e exposta no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes. O projeto de lei para a inclusão da atriz é da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Lei sancionada ontem pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Justa homenagem 27 anos após a morte da guerreira. Viva Dulcina de Moraes!

Dívida em cena

A homenagem a agora “Heroína da Pátria” reacende a polêmica sobre o destino do Teatro Dulcina de Moraes. O espaço cultural no centro de Brasília iria a leilão em setembro de 2023. Solução para quitar o calote de R$ 18 milhões dado pela Fundação Brasileira de Teatro. O leilão foi suspenso, mas a dívida continua em cena.

Decisão política

Para salvar o triste espetáculo, falta entrar no palco uma diva: a decisão política. Só ela poderá salvar o rico patrimônio cultural e imobiliário deixado por Dulcina. A inclusão da musa no “Livro de Aço” ainda é muito pouco para quem muito fez pela cultura de Brasília e do Brasil.

TROCA DA FEIRA

Tem Feira do Troca neste fim de semana em Olhos D’Água (Alexânia-GO). Feira que troca de lugar depois de quase 50 anos sendo realizada na praça da Igreja de Santo Antônio. Decisão demoníaca do padre Clayon Garcia. A feira vai rolar na rua.

Armando Guerra
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