QUE VENHA 2024!

Brasília começou muito mal o ano de 2023, mas vai termina-lo muito bem e pronta para os novos desafios. Os ataques à democracia no 8 de Janeiro marcaram a capital e o país, que acabara de empossar o novo presidente da República, governadores, senadores e deputados. Enquanto o Brasil começava um novo tempo democrático, extremistas de direita exigiam a volta da velha ditadura militar. Invadiram e quebraram as sedes das instituições democráticas da Praça dos 3 Poderes.

Democracia resiste

A democracia balançou, mas não caiu. Resistiu e segue mais firme do que nunca. O 8 de Janeiro ficou para trás, mas permanece vivo na história. 2024 será o primeiro ano da tentativa golpista. Outros janeiros virão. E em todos eles Brasília e o Brasil hão de lembrar o 8 de Janeiro como o Dia em Defesa da Democracia. Que venha 2024, 2025, 2026…

Injustiça corrigida

Os bolsonaristas extremistas não conseguiram o golpe, mas bagunçaram o coreto de Brasília. Por culpa deles e do apagão das forças de Segurança Pública, o governador Ibaneis Rocha (MDB) foi injustamente afastado por 65 dias do Palácio do Buriti. Decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Xandão determinou o retorno do governador ao Buriti bem antes de se completar o prazo de 90 dias estipulado pelo ministro. Ibaneis voltou. E voltou disposto a recuperar o
tempo perdido e fazer o que havia prometido ao ser reeleito: governar Brasília.

Volta ao rumo certo

A saída temporária de Ibaneis do Buriti não parou a máquina administrativa, mas atrapalhou a normalidade do funcionamento dela. A vice-governadora Celina Leão (Progressistas) assumiu. Não se deixou seduzir pelo poder do cargo. Soube exercê-lo com eficiência, competência e lealdade. Governou de fato, resistindo aos chacais que gravitavam em torno dela sedentos por mais poderes. Devolveu a cadeira a quem de direito. Ibaneis retribuiu. Num gesto considerado precoce politicamente, anunciou a Leoa como a candidata dele ao Palácio do Buriti em 2026. E, assim, Brasília voltou ao rumo certo.

Grandes transformações

Ibaneis não perdeu tempo. As grandes obras prometidas e não entregues durante a campanha de 2022, foram retomadas e aceleradas. E novas grandes obras começaram a ser executadas. A oposição não esperava por isso. “Nunca se viu tanta obra por todo o DF”, reclamou o deputado distrital Fábio Felix (PSol), repetindo o coro puxado pelo senador Izalci Lucas (PSDB). Brasília voltava a viver as grandes transformações.

Agenda de inaugurações

Enquanto a oposição se rasgava, Ibaneis tocava o barco. Começou uma frenética agenda de inaugurações. Entre as obras entregues, destacam-se: o Túnel Rei Pelé em Taguatinga (5 de junho), o Viaduto de Sobradinho (1º de julho), o Boulevard de Taguatinga (4 de outubro), o Viaduto do Sudoeste (21 de outubro) e a Rodoviária do Sol Nascente (21 de dezembro).

Força política

Além de entregar obras, Ibaneis ganhava mais força política na Câmara Legislativa. Ampliou a bancada do MDB e reforçou a base de apoio ao governo. Fortalecido, conseguiu aprovar, com folga, diversos projetos. Entre eles, a nova lei do parcelamento do solo urbano do DF e a polêmica privatização da Rodoviária do Plano Piloto.

Aprovação esmagadora

Com tantas obras entregues, em andamento e a serem iniciadas, Ibaneis conclui o primeiro ano do segundo mandato com mais de 65% de aprovação. O que se pode esperar de 2024? Mais trabalho, mais entregas. É isso que Brasília deseja e quer. Bem-vindo, 2024!

GUERRA EM PAZ

Esta coluna entra em recesso. Retorna em breve. Aos nossos leitores, o desejo de que fiquem em paz com a nossa guerra. Que 2024 seja bem mais próspero.

Armando Guerra
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