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24 de novembro, 2021

Podemos procura palanque para Sérgio Moro O partido Podemos conta com o senador Reguffe para ter palanque para Sérgio Moro no Distrito Federal, mas não […]

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Podemos procura palanque para Sérgio Moro

O partido Podemos conta com o senador Reguffe para ter palanque para Sérgio Moro no Distrito Federal, mas não será fácil. O partido está encontrando dificuldades em encontrar parcerias para a aventura; os demais partidos políticos não parecem dispostos a arriscar, ainda mais porque na próxima eleição começa a triagem para ver quem continua no jogo e quem sai de cena. E o que vale mesmo é vaga na Câmara Federal.

Adesões cada dia mais difíceis

É o número de deputados federais que vai definir a relevância das agremiações e a aritmética está tirando o sono de alguns líderes partidários. O Podemos cantava, por exemplo, com a adesão do Cidadania, mas isso dificilmente vai ocorrer. O partido liderado por Roberto Freire trabalha para fazer pelo menos 15 deputados federais e manter-se relevante; para isso, tem conversado olho no olho com o PSDB.

Belmonte: fica ou sai?

O Cidadania tem apenas um parlamentar do DF na Câmara Federal, a deputada federal Paula Belmonte. Mas há notícias que ela está só esperando a próxima janela para sair. Mas pode ser bom negócio ficar: se os dirigentes conseguirem convencer o ex-senador Cristovam Buarque a disputar uma vaga, acredita-se que ele conseguiria um colchão confortável de votos que garantiria uma segunda vaga para o partido com facilidade.

Faltou a sonhada relevância

Paula Belmonte se elegeu bem no último pleito, mas gastou muito dinheiro e não conseguiu ter a relevância que imaginava durante o mandato. Sua briga com o governador Ibaneis Rocha, logo no início do mandato, só rendeu problemas e ela não conseguiu o destaque que imaginava, mesmo contando com uma grande rede, profissional, de lideranças em várias regiões do DF. Vai ter mais trabalho na reeleição.

Preocupação dos velhos comunistas

A união de Belmonte com Buarque seria uma importante alavanca para o Cidadania que, segundo seus próprios dirigentes, corre o risco de extinção se não crescer na Câmara Federal, correndo o risco de ser engolido pelo PSDB. É que está sendo trabalhada uma federação partidária – única forma de adesão permitida pela nova lei eleitoral, que proíbe as coligações casuísticas. O medo dos velhos comunistas é que a federação vire incorporação.

Para convencer Cristovam

Por enquanto, Cristovam Buarque não quer falar no assunto, mas o poder de convencimento de alguns companheiros é conhecido. O argumento é que um partido com a história do Cidadania – que começou como Partido Comunista Brasileiro (PCB), virou Partido Popular Socialista (PPS) e agora ganhou o nome novo – não pode acabar.

A grande vitória de Izalci

O senador Izalci Lucas está resolvendo um problema histórico deixado pelos governadores Agnelo Queirós e Rodrigo Rollemberg com a aprovação do Projeto de Lei que altera a área da Floresta Nacional. Com isso, será possível regularizar dois assentamentos importantes, 26 de Setembro e Maranata. Cerca de 40 mil pessoas vivem no local em condições sub-humanas, já que o governo não pode fazer melhorias ou instalar equipamentos públicos no local. Não há escola, posto de saúde ou delegacia no lugar.

Como fica a floresta

A nova lei prevê a desafetação de 1.907 hectares da Floresta Nacional de Brasília para regularização fundiária dos assentamentos 26 de Setembro e Maranata, a transformação de 2.240 hectares da Flona em Área de Proteção Ambiental, a incorporação de 400 hectares não protegidos à floresta, a transformação da Reserva Biológica de Contagem (com 3.494ha) em Parque Nacional e a incorporação de 4.185 hectares não protegidos ao Parque Nacional de Contagem, que ficará com 7.679 hectares após as mudanças.

 

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