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Atual presidente da Casa fez acenos aos herdeiros políticos Silvinho e Silvão Leite, mas parlamentares pedem por nomes mais experientes
Após ocupar a presidência da Câmara de Vereadores de São Paulo por seis anos, nos últimos quatro de forma consecutiva, Milton Leite (União Brasil) vai deixar o posto e, conforme declara, se “aposentar” da vida política. Confiante em um acordo feito com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) para que seu partido assuma a cadeira, o todo-poderoso vereador paulistano começou nesta semana as reuniões para definir o sucessor.
Milton tem declarado que nenhum nome está descartado e, em entrevistas recentes, acenou com a possibilidade de seus dois herdeiros políticos estarem no páreo — Silvio Antônio de Azevedo, o Silvinho; e Silvio Pereira dos Santos, o ‘Silvão’, ambos ex-assessores do gabinete do vereador e eleitos neste ano graças ao apoio do atual líder.
Nos corredores da Casa, porém, vereadores defendem que o novo presidente seja “alguém experiente” — em oposição a Silvão e Silvinho. A presidência será definida em votação no dia 1° de janeiro.
— A gente está negociando, não há prioridade, todos os nomes estão na disputa. Qualquer um que se habilite tem chances. Eu não vou impor nenhum nome, não é meu perfil, eu gosto de conversar, vou ouvir a todos. Não tem problema ser uma pessoa no primeiro mandato — afirma Milton Leite.
Embora não haja impedimentos para um vereador recém-eleito disputar o cargo, o comum é que nomes com mais tempo de Casa tenham preferência. Dentro do União, dois deles surgem com mais força na disputa: Ricardo Teixeira e Rubinho Nunes. O primeiro é o nome favorito do prefeito Ricardo Nunes (MDB), já foi secretário do prefeito e tem um perfil mais moderado. É quem teria prioridade para ocupar a presidência, segundo parlamentares da base.
Já Rubinho, de perfil mais alinhado à direita ideológica, tinha o apoio de Milton Leite no páreo até alguns meses atrás. Nas eleições, porém, decidiu apoiar Pablo Marçal (PRTB) e se tornou persona non grata para o prefeito, o que diminui sua viabilidade para assumir a Câmara na segunda gestão de Nunes.
Milton Leite, claro, terá amplo peso na escolha. De momento, ele afirma que, independentemente de quem for o apontado, alguns preceitos precisarão ser seguidos, como o respeito às decisões do União Brasil, a defesa da gestão Ricardo Nunes e “o respeito às outras siglas”.
— Nós disputamos a eleição e, quem quer que seja (o escolhido), não tem sentido não defender esse governo. Tem que entender que, como ganhamos a eleição com o Ricardo (Nunes), fizemos uma proposta de coalização. A gente deve a ele um apoio — ele afirma.
Dentro da Câmara, o atual presidente é visto como uma figura com amplo apoio da vereança e boa habilidade de negociação, elogiada até mesmo por vereadores da oposição. A tendência, portanto, é que o nome lançado pela sigla — e com o aval de Leite — seja eleito com ampla maioria. Ainda assim, existem disputas em aberto.
Em julho, na pré-campanha à prefeitura, houve um acordo para que o União Brasil ficasse com o comando do legislativo municipal, já que o PL indicou o vice na chapa de Nunes. Ocorre que União, PL e MDB elegeram o mesmo número de vereadores, sete cada um, e a partir disso as três siglas começaram a se movimentar para o cargo, com João Jorge (MDB) e Isac Félix (PL) indicando que poderiam concorrer. No caso de Félix, a ideia foi desautorizada pelo presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, e por Ricardo Nunes, que defenderam a manutenção do acordo.
Na oposição, o PSOL diz que pretende lançar um nome para disputar o cargo. O partido deve bater o martelo sobre o tema nesta quinta-feira. Já o PT pretende apoiar o indicado do União Brasil, ficando assim com a 1° secretaria da Casa.
A vice -presidência é outro posto que ainda não foi definido. Segundo vereadores, o cargo deve ficar entre o MDB e o PL.
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
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