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Lideranças como a prefeita reeleita de Contagem e o deputado Reginaldo Lopes defendem união depois de ‘fiasco’ no pleito da capital
O mau desempenho do deputado petista Rogério Correia na eleição de Belo Horizonte, com apenas 4,4% dos votos, somado ao baixo número de prefeituras em Minas Gerais como um todo, faz com que setores do PT defendam uma aliança com o centro em 2026. O PSD, que conquistou 141 prefeituras e se consolidou como principal sigla do estado, é citado como possível parceiro de chapa para disputar o governo mineiro.
— Minha posição é de que devemos buscar uma aliança com o centro, com o PSD, e meu nome para o governo é o de Rodrigo Pacheco — afirma a prefeita reeleita de Contagem, Marília Campos.
À frente da maior prefeitura comandada pelo PT em todo o país, Campos vê na composição com o presidente do Senado a melhor forma de montar o palanque para a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva daqui a dois anos.
Ela não está sozinha: o deputado federal Reginaldo Lopes, que coordenou a campanha de Lula no estado em 2022, segue a mesma linha, mas ainda sem citar nomes.
— Essa eleição de 2024 foi um fiasco. Requer uma avaliação e reposicionamento do partido. Não acho que seja o momento de falar em nomes para 2026, mas defendo uma aliança com o centro. A eleição de Lula mostra a importância da união — afirma.
O apoio a um candidato do PSD não seria inédito. Há dois anos, quando o governador Romeu Zema (Novo) foi reeleito no primeiro turno, o PT endossou o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, que ficou em segundo lugar.
As boas notícias para o partido em Minas saíram de Contagem, com Marília, e Juiz de Fora, com a também reeleita Margarida Salomão. Os dois municípios estão entre os cinco mais populosos do estado.
Apesar delas, o cenário geral foi decepcionante: em comparação com 2020, passou apenas de 27 para 35 prefeituras. Minas tem mais de 800 municípios.
Na capital, depois da derrota de Rogério Correia, o partido abraçou no segundo turno o candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), que lidera as pesquisas na disputa contra o bolsonarista Bruno Engler (PL). A prefeita de Contagem chegou a participar da propaganda eleitoral do prefeito, tocada pelo mesmo marqueteiro dela.
Agora, o diretório estadual do PT faz uma espécie de autocrítica sobre as decisões tomadas na capital.
— Muitos defendiam o apoio ao Fuad Noman ainda em primeiro turno. Talvez Belo Horizonte seja o exemplo de que nem sempre, para enfrentar a extrema-direita, precisamos ter candidatura própria — avalia o presidente estadual do PT, o deputado Cristiano Silveira.
Reginaldo Lopes era um dos entusiastas da aliança com Fuad. Depois do primeiro turno, ele e Rogério Correia chegaram a trocar farpas públicas.
Apesar de petistas já acenarem ao PSD para 2026, o partido campeão de prefeituras coloca um freio nos planos e evita confirmar a futura aliança.
— Ainda é muito cedo, mas percebemos que o resultado das urnas trouxe um esgotamento do campo de esquerda — afirma o presidente estadual do PSD, o deputado Cássio Soares.
Além de Pacheco, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, é cotado no PSD para o governo do estado. Ele, contudo, também está entre as apostas para disputar uma das vagas de senador, cargo que exercia até se licenciar para assumir o ministério.
Caso opte por lançar candidato próprio ao governo mineiro, o PT tem como nomes naturais as prefeitas de Contagem e Juiz de Fora, o deputado Reginaldo Lopes, que foi o mais votado do partido para a Câmara, e a deputada estadual Beatriz Cerqueira, petista campeã de votos para a Assembleia Legislativa. Também ventila-se a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo.
No campo da direita, quadros como o senador Cleitinho (Republicanos) e o vice-governador Mateus Simões (Novo) tentam se cacifar para a sucessão de Zema.
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