
Mais de 70% das metas do GDF avançam conforme o planejado, aponta relatório
Monitoramento da Secretaria de Economia detalha ainda que Educação e Saúde concentram mais de R$ 24 bilhões do orçamento executado em 2024
Presidente criticou a convocação organizado pelas centrais sindicais que levou ao baixo comparecimento do público
O ato organizado por centrais sindicais em São Paulo com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu 1.635 pessoas neste 1º de Maio. O cálculo é do grupo de pesquisa “Monitor do debate político”, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, coordenado por Pablo Ortellado e Márcio Moretto. Considerando a margem de erro de 12%, pode haver uma diferença de 196 pessoas para mais ou para menos.
Os pesquisadores contabilizaram o público presente com auxílio de um software. A contagem foi computada no momento de pico de comparecimento, às 13h46, cinco minutos antes do início do discurso do presidente.
O evento realizado no estacionamento do estádio do Corinthians teve público esvaziado e forte calor. Durante o discurso às centrais sindicais, Lula chamou o deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) ao seu lado, fez elogios ao aliado e pediu que o público votasse nele na eleição municipal de outubro. A legislação eleitoral proíbe pedido explícito de votos no período anterior à campanha eleitoral, e a atitude pode acarretar em multa.
O presidente afirmou que o deputado vai enfrentar “três adversários” no pleito: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
— Ninguém derrotará esse moço aqui se vocês votarem no Boulos para prefeito de São Paulo nas próximas eleições. E eu vou fazer um apelo: cada pessoa que votou no Lula, em 1989, em 1994, em 1998, em 2006, em 2010 e em 2022, tem que votar no Boulos para prefeito de São Paulo — disse Lula ao lado do deputado.
Lula tem agido pessoalmente para fortalecer a candidatura de Boulos em São Paulo. Foi do presidente a iniciativa convidar a ex-prefeita Marta Suplicy para retornar ao PT e ser vice da chapa. São Paulo será a capital que terá a maior presença e dedicação de Lula nas eleições municipais. Na cúpula do PT, há entendimento de que se Boulos vencer em São Paulo, o partido terá ganho a eleição municipal no país.
Lula também criticou a convocação que levou ao baixo comparecimento do público e tentou baixar a temperatura da crise do governo com o Legislativo. Sem novos anúncios para os trabalhadores, o petista fez acenos ao Congresso Nacional pelos projetos enviados e prometeu novidades para o Dia do Trabalho de 2025.
Nesta quinta-feira, a Justiça Eleitoral intimou o presidente a excluir de seu canal no Youtube, no prazo de até 24 horas, o vídeo do ato de 1º de Maio. O pedido de remoção atendeu a uma representação feita pelo Partido Novo.
Desde o ato, diversos adversários políticos de Boulos, como Kim Kataguiri (União), Marina Helena (Novo) e o diretório municipal do PSDB, manifestaram-se a favor de processar o presidente pela propaganda irregular.
Durante agenda no feriado na capital paulista, Nunes, que disputa reeleição, afirmou a jornalistas que o petista parece estar no palanque de 2022 e já pensando no de 2026.
— Como presidente da República, ele teve uma atitude que claramente é um desrespeito à lei eleitoral — disse o prefeito a jornalistas, confirmando que sua campanha deve acioná-lo na Justiça já nesta quinta-feira.
Mais cedo, nesta quinta-feira, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra Lula e Boulos por propaganda eleitoral antecipada.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, se manifestou a respeito da fala de Lula e negou o cometimento de crime eleitoral. Segundo ele, a afirmação não pode ser enquadrada como propaganda eleitoral antecipada, mas manifestação de liberdade de expressão:
— A manifestação do Presidente não pode ser enquadrada como propaganda eleitoral antecipada, ou mesmo teria o escopo de influenciar as eleições. Trata-se, em verdade, de manifesto exercício da liberdade de expressão — disse
Ainda de acordo com o ministro, “o que ocorreu foi uma manifestação de apoio político”.
— A fala está enquadrada nas permissões da lei e não nas vedações. Não houve conduta eleitoral vedada.
Pimenta não explicou, porém, o motivo pelo qual o Planalto apagou o vídeo das redes do governo federal.
BS20240502191344.1 – https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/05/02/ato-esvaziado-do-1o-de-maio-com-lula-reuniu-menos-de-2-mil-pessoas-calcula-grupo-de-pesquisa-da-usp.ghtml
Monitoramento da Secretaria de Economia detalha ainda que Educação e Saúde concentram mais de R$ 24 bilhões do orçamento executado em 2024
Postagem foi publicada na conta do Departamento de Estado dos EUA
Em busca de consenso, Marcelo Castro redigiu adendo com alterações em pontos de controvérsia
Presidente da Rússia ligou esta manhã para o colega brasileiro