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Sonia Braga, que contracenou com Udo Kier em ‘Bacurau’, também se despediu do colega, que faleceu aos 81 anos

Após o anúncio da morte de Udo Kier, que faleceu aos 81 anos, o diretor Kleber Mendonça Filho lamentou a perda do colega com quem trabalhou em ” O agente secreto” (atualmente nos cinemas) e “Bacurau” (2019). Nesta segunda-feira (24), o cineasta usou as redes sociais para se despedir do amigo. Em “O agente secreto”, Kier faz uma pequena participação ao interpretar um alfaiate judeu, vítima dos nazistas, e que tem um diálogo breve com o protagonista Marcelo (Wagner Moura).
“Udo Kier, para sempre na memória. Não existirá nunca jamais outra pessoa e artista como Udo Kier. Que senso de humor, que bom gosto, que alegria de viver. Que sorte a nossa. Um enorme abraço para seu companheiro”, escreveu o diretor.
Sonia Braga, que contracenou com Kier em “Bacurau”, também lamentou a morte do ator: “Que notícia triste. Das tantas pessoas que conheci na vida, ele foi alguém com quem sempre mantive contato. Trocávamos e-mails, poucas palavras, uma lembrança nos aniversários, algo simples, mas sempre com muito amor. Quando ele veio a Nova York, há alguns anos, passamos uma tarde conversando. Vou sentir saudades!”.
Morreu neste domingo (23), aos 81 anos, o ator alemão Udo Kier. A informação foi veiculada pela revista “Variety” e confirmada pelo artista visual Delbert McBride, com quem Udo era casado. A causa da morte não foi revelada pelos familiares.
Com uma carreira profícua e multifacetada — refletida em trabalhos que somam mais de 250 filmes ao longo de seis décadas —, ele se notabilizou como corpo, rosto e voz de personagens muitíssimo diversos, em narrativas marcadas por diferentes linguagens e gêneros, do terror à comédia, do drama à ficção científica, do suspense ao erótico.
Nos últimos anos, estabeleceu uma forte conexão com o Brasil, ao integrar o elenco de “Bacurau” (2019) e o atualmente em cartaz “O agente secreto” (2025), ambos dirigidos pelo pernambucano Kleber Mendonça Filho.
O currículo extenso chama atenção por participações em produções de cineastas prestigiados, entre os quais Wim Wenders (“Um truque de luz”, de 1995), Michael Bay (“Armageddon”, de 1998), Gus Van Sant (“Garotos de programa”, de 1991), Quentin Tarantino (“Grindhouse”, de 2007), Dario Argento (“Suspiria”, de 1977) e Lars von Trier (“Epidemia”, de 1987; “Medéia”, de 1988; “Europa, de 1991; “Ondas do destino”, de 1996; “Dançando no escuro”, de 2000; “Dogville”, de 2003; “Manderlay”, de 2005; “Melancolia”, de 2011; “Ninfomaníaca: volume 1 e volume 2”, de 2013).
A feição singular e os olhos azuis hipnotizantes se tornaram uma marca registrada do incansável ator nascido em Colônia, na Alemanha, em meio à Segunda Guerra Mundial, num hospital bombardeado instantes após o parto. Aos 16 anos, mudou-se para o Reino Unido com a intenção de estudar inglês e ali deu os primeiros passos na carreira artística, ainda que negasse o desejo pelo ofício de ator. Dois anos depois, em solo britânico, aceitou um convite do diretor Michael Sarne para encarnar um gigolô no curta-metragem “Road to Saint Tropez” (1966).
De volta a Alemanha, tornou-se presença recorrente em pequenas produções locais. Aos poucos, ganhou fama entre o público — e logo passou a fazer parte do seleto grupo de atores que trabalhavam com o cultuado diretor Rainer Werner Fassbinder. Na década de 1970, projetou-se mundialmente ao realizar parcerias com Paul Morrissey e Andy Warhol, em “Carne para Frankenstein” (1973) e “Sangue para Drácula” (1974), narrativas com alta voltagem sexual.
Nos anos 1990, o homem de traços expressivos e misteriosos — até então conhecido por produções experimentais, incluindo o controverso “A história de O” (1954), drama erótico baseado no romance francês homônimo — foi fisgado por Hollywood. Dali em diante, a diversidade se tornou regra para a escolha de trabalhos do artista, que esteve no elenco de filmes como “Ace Ventura — Um detetive diferente” (1994) e “Blade: o caçador de vampiros” (1998).
Udo Kier esteve a primeira vez no Brasil durante as filmagens de “Bacurau”. No thriller de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, ele interpreta Michael, figura que integra um grupo de caçadores que aterrorizam a cidade fictícia que dá nome ao filme.
“O Kleber e o Juliano me lembram, na maneira que eles trabalham com a direção de atores, o Lars Von Trier, no sentido de que dizem: ‘Não atue!’. Algumas pessoas acham que ‘não atuar’ é fácil, mas é mais difícil do que atuar. E essa foi a minha sensação enquanto fazia ‘Bacurau’, tendo esses dois diretores”, contou Udo Kier, em entrevista ao Canal Brasil, à época do lançamento do longa, em 2019.
BS20251124210846.1 – https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2025/11/ator-de-o-agente-secreto-morre-e-diretor-kleber-mendonca-filho-lamenta-para-sempre-na-memoria.ghtml

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