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Primeiro ciclo foi aplicado nas escolas públicas para fortalecer o ensino fundamental na rede pública
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (Suplav), concluiu o Ciclo I da Avaliação Contínua das Aprendizagens, realizado entre 24 de março e 18 de abril. A ação mobilizou todas as escolas públicas que ofertam do 1º ao 9º anos do ensino fundamental, como parte dos programas Escola das Adolescências e Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd).
“Essa aplicação funciona como um termômetro. Ela nos mostra o que os estudantes já dominam e o que ainda precisam aprender. Isso permite que as escolas planejem intervenções mais assertivas, respeitando o ritmo de cada turma e promovendo uma aprendizagem significativa”, explicou a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira.
Neste primeiro ciclo, participaram cerca de 253 mil estudantes, abrangendo tanto os anos iniciais quanto os finais do ensino fundamental. As provas foram elaboradas com foco em habilidades essenciais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), gerando um diagnóstico contextualizado e preciso.
Nos anos iniciais, as provas incluíram matemática e língua portuguesa (leitura, escrita e fluência leitora). No 1º ano, os estudantes realizaram atividades de leitura e matemática; a partir do 2º ano, a fluência leitora passou a ser aplicada individualmente, com acompanhamento do docente.
Francis Ferreira, subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação
Para os anos finais (6º ao 9º anos), os conteúdos avaliados incluíram matemática e leitura e escrita em língua portuguesa. As escolas também puderam optar pela inclusão da área de ciências da natureza.
As visitas técnicas da Diretoria de Avaliação Educacional (Diav) revelaram o comprometimento das unidades escolares. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 11 de Taguatinga, por exemplo, a avaliação foi incorporada ao processo pedagógico e à menção bimestral dos estudantes. Já na Escola Classe (EC) 54, também em Taguatinga, a fluência leitora foi aplicada com sensibilidade e organização, em ambiente acolhedor.
Em Planaltina, a EC Altamira destacou-se pelo uso consciente dos dados para o replanejamento das ações educativas. A atuação dos articuladores de avaliação das regionais tem sido fundamental para o êxito logístico da iniciativa.
Para Francis Ferreira, o uso pedagógico dos dados é um dos maiores ganhos desse processo. “A educação pública do DF tem avançado na cultura do uso de evidências. Quando o professor compreende, com base em dados concretos, quais são as dificuldades e os avanços da sua turma, ele se sente mais seguro para intervir de forma efetiva. Isso fortalece a prática docente e melhora os resultados de aprendizagem”, destacou a gestora.
O Ciclo I também evidencia o compromisso com a inclusão. As escolas estão garantindo condições adequadas para a participação dos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais (Anee), por meio de adaptações como tempo adicional, auxílio de leitor e aplicação em ambientes adequados.
Outro diferencial da Avaliação Contínua é o suporte aos docentes. Os guias orientadores têm sido amplamente utilizados durante os momentos de coordenação coletiva, contribuindo para a formação continuada dos professores e para a qualidade da aplicação. Os dados obtidos ajudam a identificar habilidades ainda frágeis, subsidiando intervenções pedagógicas e o monitoramento da evolução dos estudantes ao longo do ano.
A Avaliação Contínua segue ao longo do ano letivo com mais dois momentos: o Ciclo II, previsto para junho, e o Ciclo III, em setembro. Juntos, os três ciclos permitirão um acompanhamento progressivo da trajetória dos estudantes, fortalecendo o planejamento pedagógico com base em dados concretos e contribuindo para garantir o direito de todos à aprendizagem.
*Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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