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Banco Central reduz de 8,5% para 6% a expectativa de inflação para 2022

29 de setembro, 2022

Autoridade monetária afirma que nova projeção ainda foi pouco afetada pelas reduções de impostos que têm puxado os preços para baixo nos últimos meses BC […]

Banco Central reduz de 8,5% para 6% a expectativa de inflação para 2022
Foto: Marcos Santos/USP

Autoridade monetária afirma que nova projeção ainda foi pouco afetada pelas reduções de impostos que têm puxado os preços para baixo nos últimos meses

BC revisou para cima as previsões de inflação para 2023 e 2024

EDU GARCIA/R7 – 23.08.2022

O BC (Banco Central) revisou nesta quinta-feira (29) sua projeção de inflação de 8,5% para 6%. A análise surge em linha com as duas deflações recentes apuradas pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), atualmente 8,73% no acumulado de 12 meses até agosto.

De acordo com as informações apresentadas no RTI (Relatório Trimestral de Inflação), a projeção segue “ainda distante do limite superior do intervalo de tolerância ao redor da meta de inflação (5%)”.

No documento, os diretores do BC reconhecem que as projeções ainda haviam sido pouco afetadas pelas medidas tributárias que têm puxado os preços para baixo. A avaliação leva em conta a redução das alíquotas do ICMS sobre gasolina e energia elétrica nos estados e pelo corte do PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol até o fim de 2022. O alívio deve ser sentido pelas famílias até o fim deste ano.

“A análise desagregada das projeções dos analistas revela que a redução das expectativas para o ano corrente foi concentrada em preços administrados, com alguma contribuição de bens industriais. Em sentido contrário, houve aumento das estimativas para os preços de alimentação e, principalmente, serviços”, afirma a autoridade monetária.

O Relatório Trimestral de Inflação mostra ainda que expectativas de inflação para os anos de 2023 e 2024 estão maiores. Para o ano que vem, a mediana das expectativas passou de 4,7% para 5,01% e segue acima do teto da meta para o ano (4,75%), com revisão concentrada nos preços do setor de serviços. Já para 2024, a previsão passou de 3,25% para 3,5%, acima do centro da meta, estabelecida em 3%.

 

Fonte: ECONOMIA | Do R7