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Presidente do PL defendeu diálogo com outros espectros políticos mas disse que seria “duro” ex-presidente aceitar
O ex-presidente Jair Bolsonaro demonstrou contrariedade com a fala do presidente do seu partido, Valdemar Costa Neto, de que é necessário atrair o centro para vencer as eleições em 2026. Ao ser questionado sobre a fala do dirigente, Bolsonaro não respondeu diretamente e citou corrupção.
—Olha, você tem que ter uma certa identidade. O que marcou a minha ida na presidência? É que a corrupção todo respeito não existiu, nós votamos ministérios técnicos— disse Bolsonaro.
Em entrevista ao Globo, Valdemar defendeu uma aproximação do bolsonarismo com o centro e até com eleitores da esquerda no Nordeste para vencer a eleição de 2026. O chefe da sigla acredita que, até lá, Jair Bolsonaro estará apto a concorrer, o que dependeria da aprovação, pelo Congresso Nacional, de uma anistia. Para Valdemar, a tarefa mais difícil será justamente convencer o ex-presidente e a ala mais extrema do seu partido, incluindo o deputado federal Nikolas Ferreira (MG), desse caminho mais moderado.
—Há lugares no Brasil, como no Maranhão, onde não há esquerda e direita. Há gente com fome. Vamos ter de trazer esse pessoal para ganhar a eleição. Trazer não é difícil. O duro é o Bolsonaro e o pessoal da extrema direita aceitar. Eles não querem— disse Valdemar.
Bolsonaro se recusa a admitir a possibilidade de que seguirá inelegível até 2026. Ele foi condenado à inelegibilidade nesta sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte entendeu que o ex-presidente praticou abuso de poder político e usou indevidamente meios de comunicação ao atacar, sem provas, as urnas eletrônicas em uma reunião com embaixadores às vésperas da campanha do ano passado. Com isso, seis meses após deixar o poder, Bolsonaro está impedido de disputar um cargo público até 2030 e se tornou o primeiro ex-presidente na História a perder os direitos políticos em um julgamento no TSE.
Para Bolsonaro, não existe a possibilidade de uma direita sem sua participação e ele evita cotar outros nomes que possam vir a concorrer por esse campo político à Presidência da República em 2026.

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