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Dario Durigan avalia que país pode estar à frente do multiliteralismo progressista
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, avalia que o Brasil tem a oportunidade de liderar um novo cenário internacional, diante de profundas ‘movimentações tectônicas’ que estão acontecendo. Ele lembrou que o país avançou no acordo entre o Mercosul e a União Europeia e afirmou que é preciso fortalecer a economia para que ela cresça de maneira sustentável.
— O Brasil pode liderar o multilateralismo progressista que vê oportunidades em outros mercados. Há uma ampla janela para negócios de empresas — disse o secretário durante evento da Amcham em São Paulo, câmara de comércio americana.
Ele lembrou que o Brasil vai sediar a reunião dos Brics, países em desenvolvimento em julho, e a COP 30, em novembro, e esses eventos têm agendas que se desdobram tornando 2025 um ano muito promissor.
Já no cenário doméstico, Durigan aponta a política monetária como principal obstáculo para crescimento do país. A taxa de juros Selic deve chegar a 15% este ano e diferentes economistas apontam que ela pode ultrapassar esse patamar, freando crédito, novos investimentos e travando a economia.
— A política monetária é um desafio importante para o crescimento, ainda que cumpra seu objetivo contra a inflação — disse o secretário.
Ele afirmou que para este ano, a expectativa do ministério é de um crescimento de 2,3%, desacelerando em relação a anos anteriores.
— Temos percebido uma desaceleração da economia, os números do Caged têm apontado para isso. É natrual que se tenha este ano um crescimento inferior aos últimos dois anos, quando o país cresceu quase 7% — afirmou Durigan, afirmando que a agricultura deve puxar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto os setores da indústria de serviços devem crescer menos.
Sobre gastos públicos, Durigan dissque que 2025 vai seguir a trajetória inagurada com o arcabouço fiscal, numa proporção inferior do PIB, gerando um impulso fiscal menor do que se viu nos outros anos.
— É preciso crescer de uma forma sustentável, mas não a qualquer custo — afirmou.
Nilton David, diretor de política monetária do Banco Central, que também participou do evento da Amcham, disse que a alta do dólar que se viu no final do ano passado — quando a moeda americana ultrapassou os R$ 6,20 — teve a ver com o nível de incerteza do mercado.
— Mas o nível de incerteza não foi privilégio nossso. Outras moedas sofreram. Mas em janeiro, essa ansiedade se reveretu com o que o cenário geopolítico poderia ser, ainda que as incertezas estejam longe de serem dirimidas. O mercado percebeu que talvez tenha exagerado — afirmou.
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