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Juiz de Uberlândia havia concedido regime semiaberto ao condenado
Andrei Rodrigues disse que inquérito que investiga espionagem ilegal deverá ser finalizado até agosto
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse nesta terça-feira que está sendo avaliado um possível acordo de delação premiada na investigação sobre o monitoramento ilegal realizado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele, contudo, evitou dar detalhes como com quem e qual o status da negociação.
De acordo com Rodrigues, estão sendo finalizadas diligências, como análise de material apreendido durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão. A previsão é que o inquérito seja finalizado entre julho e agosto.
— Estamos (na fase de) diligências finais, tem a possibilidade de colaboração de investigados — disse Rodrigues em café da manhã com jornalistas.
Como revelou O Globo em março do ano passado, a Abin utilizou um programa secreto chamado FirstMile para monitorar a localização de alvos pré-determinados por meio dos aparelhos celulares. Após a reportagem, a Polícia Federal abriu um inquérito e identificou que a ferramenta foi utilizada para monitorar políticos, jornalistas, advogados e adversários do governo Bolsonaro.
De acordo com a PF, além de policiais federais e servidores da Abin, o então diretor da pasta à época, Alexandre Ramagem, e o vereador do Rio Carlos Bolsonaro são investigados por suposta participação na chamada “Abin paralela”. Eles foram alvos de mandados de busca e apreensão em janeiro deste ano. Ambos negam ter cometido irregularidades.
A suspeita sobre o filho de Bolsonaro é que ele teria recebido irregularmente materiais de Ramagem. Também investigado, o parlamentar é pré-candidato a prefeito do Rio.
A Abin tem reiterado em notas que colabora com as investigações e que o uso do sistema foi encerrado em maio de 2021.
Juiz de Uberlândia havia concedido regime semiaberto ao condenado
O texto segue para a Câmara dos Deputados.
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