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Estudo vai avaliar a presença do RNA do vírus em urina e fezes. Posteriormente será feito o sequenciamento genômico, que é a caracterização molecular de amostras positivas para o vírus. O projeto está em fase de recrutamento de participante, coleta e início da análise de amostras clínicas Desde o dia 11 de março de 2020, quando …
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Estudo vai avaliar a presença do RNA do vírus em urina e fezes. Posteriormente será feito o sequenciamento genômico, que é a caracterização molecular de amostras positivas para o vírus. O projeto está em fase de recrutamento de participante, coleta e início da análise de amostras clínicas
Desde o dia 11 de março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou o status da epidemia de COVID-19 à pandemia, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), cientistas de todo o mundo se debruçaram em pesquisas para entender como a complexidade do ser humano é afetada pelo vírus, que a cada minuto revela novas facetas. As pesquisas científicas tornaram-se imprescindíveis para compreender a infecção e para obter conhecimentos sobre seu agente etiológico, e assim encontrar medicamentos e vacinas para combatê-lo.
Com o estudo intitulado “SARS-CoV-2 em Goiás: Perfil de excreção viral, antigenicidade, variabilidade e curso da infecção em pacientes e profissionais da saúde”, a equipe de cientistas pretende ampliar conhecimentos específicos sobre a Covid-19 e o SARS-CoV-2
Investigar aspectos da infecção pelo SARS-CoV-2 tais como, em quais amostras clínicas o vírus está presente (urina, fezes, além de swab nasofaríngeo, sangue/soro), e por quanto tempo, em associação aos sintomas apresentados pelos pacientes infectados é o principal objetivo da pesquisa coordenada pela biomédica Menira Borges de Lima Dias e Souza. A professora é mestre em Medicina Tropical e Saúde Pública pelo Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública (PPGMTSP) do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP/Universidade Federal de Goiás), e Ph.D pela The Ohio State University em Columbus, Ohio, Estados Unidos.
Com o estudo intitulado “SARS-CoV-2 em Goiás: Perfil de excreção viral, antigenicidade, variabilidade e curso da infecção em pacientes e profissionais da saúde”, a equipe de cientistas pretende ampliar conhecimentos específicos sobre a Covid-19 e o SARS-CoV-2, fornecendo bases para melhor entendimento da relação vírus-hospedeiro, a partir da identificação e caracterização da excreção viral em diferentes amostras clínicas, em ambiente hospitalar.
A expectativa da equipe é compreender as características clínicas dos participantes; aspectos inerentes à patogenia e antigenicidade viral. Menira Souza explica que, os dados poderão ter impacto direto sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto ao controle epidemiológico, manejo clínico e terapêutico, além de auxiliar na melhor compreensão dos referidos aspectos da doença causada pelo SARS-CoV-2.
O projeto está em fase de recrutamento de participante, coleta e início da análise de amostras clínicas (swab nasofaríngeo, sangue/soro, urina e fezes), no Hospital das Clínicas de Goiás/EBSERH. A ideia é incluir cerca de 100 participantes, entre pacientes atendidos com suspeita de COVID-19 e profissionais da saúde que estiverem em contato com pacientes. Todas as amostras serão testadas pela equipe do projeto, no IPTSP/UFG.
Também estão sendo selecionados, por imunoinformática, epítopos de proteínas virais não estruturais do SARS-CoV-2, como proposta para exibição em um vetor adenovírus, estratégia que tem potencial de ser utilizada para o desenvolvimento de vacinas para diferentes patógenos, não só para os vírus, explica a pesquisadora.
Os próximos passos do estudo incluem o sequenciamento genômico, que é a caracterização molecular de algumas amostras positivas para o SARS-CoV-2 e a pesquisa e titulação de anticorpos no soro de pacientes, utilizando uma proteína recombinante do coronavírus. Menira Souza explica que os dados poderão ainda subsidiar o Governo de Goiás e o Ministério da Saúde na comparação dos resultados com os de testes já existentes, no apoio na realização de diagnósticos, desenvolvimento e avaliação de novos métodos de diagnósticos e/ou desenvolvimento de kits de urgência e testes rápidos, facilitando a tomada de decisões estratégicas de combate ao COVID-19 e outras comorbidades associadas. O projeto deve ser concluído dentro de oito meses.
Apoio da Fapeg
A pesquisa conta com apoio da Fapeg. É uma das selecionadas em um chamamento emergencial feito pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e Fapeg, para identificar projetos de pesquisa e inovação no Estado que pudessem contribuir para redução dos impactos da pandemia de Covid-19.
“Além dos resultados experimentais a serem obtidos, que se traduzirão na publicação de artigos científicos em periódicos indexados, esperamos contribuir para a formação de recursos humanos, através da capacitação de alunos de iniciação científica e de mestrado, que se traduzirá na apresentação e publicação de resumos em eventos científicos e na defesa de dissertação, bem como para o fortalecimento do intercâmbio de conhecimentos entre os pesquisadores, de diferentes áreas, participantes do projeto”, diz a pesquisadora.
A equipe
Participam da equipe profissionais que atuam nas áreas de infectologia, imunologia, epidemiologia, bioinformática, virologia, medicina, microbiologia, biologia molecular, pneumologia pediátrica, imunologia celular, diagnóstico molecular, imunoinformática, saúde pública e análises clínicas.
Compõem a equipe, além da professora Menira Souza, Adriana Oliveira Guilarde, Fabíola Souza Fiaccadori, Fernanda Craveiro Franco, Marcelle Figueira Marques da Silva Sales, Simone Gonçalves da Fonseca, todos do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública-UFG-GO; Moara Alves Santa Bárbara Borges, Faculdade de Medicina-UFG-GO; Adriano de Moraes Arantes, Hospital de Campanha do Estado de Goiás (HCAMP); Lusmaia Damaceno Camargo Costa, Faculdade de Medicina-UFG; Déborah Carolina Carvalho dos Anjos, PPGBRPH/UFG; Nathânia Dábilla Alves Silva, PPGBRPH/UFG; Marielton dos Passos Cunha, Universidade de São Paulo-USP-SP; Pedro Soares Porto, PPGBRPH/UFG; e Valéria Christina de Rezende Féres, Faculdade de Farmácia-UFG-GO.
Fonte: FAPEG
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