
Senado aprova reajuste para Forças Armadas
O reajuste será feito em duas parcelas de 4,5%: uma que entrou em vigor em abril e outra, em janeiro de 2026
Ferramenta regimental tem sido usada pelo Executivo para dar celeridade às tramitações no lugar de medidas provisórias
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu “freio” às “urgências constitucionais”, em referência a projetos de lei enviados ao Congresso pelo Executivo para tramitar com celeridade, sem passar pelas comissões temáticas. O recurso tem sido usado pelo governo como uma alternativa à medidas provisórias (MP) que estão avançado com dificuldade no Parlamento.
— A Câmara dos Deputados era chanceladora e caribadora de medidas provisórias e projetos enviados pelo Executivo. Hoje nós invertemos isso e a gente tem que colocar um freio já nos projetos de urgência constitucional senão nós vamos acabar com as condições temáticas da casa — disse Lira em um jantar realizado pela Frente Parlamentar do Empreendorismo.
No ano passado, por exemplo com dificuldade de aprovar a taxação das offshores (contas no exterior, geralmente em paraísos fiscais), o governo retirou essa tributação da medida provisória (MP) do salário mínimo e reenviou por meio de um projeto de lei junto com outras questões envolvendo a tributação sobre a renda.
O reajuste será feito em duas parcelas de 4,5%: uma que entrou em vigor em abril e outra, em janeiro de 2026
Proposta será analisada agora pelo Plenário da Câmara e depois pelo Senado
Davi Alcolumbre e Hugo Motta se reuniram hoje com Geraldo Alckmin
A iniciativa é do senador Nelsinho Trad, presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE)