
Órgão dos EUA condena Moraes por prisão domiciliar contra Bolsonaro e promete responsabilizar aliados
Publicação, que foi feita em português e inglês, se refere ao ministro do STF como violador de direitos humanos
Ex-ministro foi demitido por Lula em setembro após a organização me Too Brasil afirmar ter recebido denúncias de assédio sexual contra ele, que nega as acusações
A Comissão de Ética da Presidência da República apura mais dois casos de denúncias de assédio sexual contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. O processo está sob sigilo e não foi possível identificar se as denúncias foram feitas por servidores. A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo e confirmada pelo Globo.
Em nota, a Casa Civil da Presidência da República confirmou as duas novas denúncias, mas não deu mais detalhes Procurada, a defesa do ex-ministro não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Silvio Almeida foi demitido por Lula em setembro após a organização me Too Brasil afirmar ter recebido denúncias de assédio sexual contra ele, que nega as acusações. À época, ele afirmou que as denúncias eram “ilações absurdas”. Ele acrescentou ter acionado a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que façam uma apuração cuidadosa do caso. Almeida também apresentou uma interpelação na Justiça contra a Me Too Brasil para que esclareça quais os procedimentos adotados pelo grupo antes de divulgar a denúncia contra ele.
O caso é investigado pela Comissão de Ética da Presidência da República desde então.
Uma das vítimas é a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Em entrevista ao Globo, ela contou que pensou por meses se “havia feito algo que não deveria” enquanto sofria episódios de importunação sexual e que foi difícil processar o que aconteceu, já que o ex-responsável pelo Ministério dos Direitos Humanos é considerado uma voz relevante no movimento negro.
— Violência é violência, importunação é importunação e assédio é assédio, independentemente de quem faça. Isso não pode ser tolerado — afirmou.
Publicação, que foi feita em português e inglês, se refere ao ministro do STF como violador de direitos humanos
Ministro é o relator da ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado em que ex-presidente é réu
Recurso por razões médicas foi considerado incabível, com base em súmula do STF; mérito não chegou a ser examinado
Advogados se disseram "surpreendidos" pela medida