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Confira as propostas dos candidatos à Presidência da República para a saúde

26 de setembro, 2022

Reduzir filas de espera por consultas, exames e cirurgias e aprofundar a digitalização dos serviços são algumas das promessas MONTAGEM/REUTERS/AFP/AGÊNCIA BRASIL/REDES SOCIAIS Os 11 políticos […]

Confira as propostas dos candidatos à Presidência da República para a saúde
Divulgação/Partido Progressistas

Reduzir filas de espera por consultas, exames e cirurgias e aprofundar a digitalização dos serviços são algumas das promessas

R7 levantou as propostas para a saúde dos presidenciáveis que tiveram a candidatura aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base nos planos de governo apresentados à corte. Confira:

Além disso, ele considera importante que nutrólogos e nutricionistas sejam ouvidos a fim de contribuir para a segurança alimentar da população, propondo alimentos adequados e compatíveis com a cultura de cada região, diminuindo a pressão sobre o sistema de saúde brasileiro na medida em que a boa alimentação inibe o aparecimento de doenças.

De acordo com o plano de governo dele, em caso de reeleição, serão reforçadas as ações tendentes à consolidação do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica e será fortalecido o programa da Saúde Digital.

“Reafirmamos o nosso compromisso com o fortalecimento do SUS público e universal, o aprimoramento da sua gestão, a valorização e formação de profissionais de saúde, a retomada de políticas como o Mais Médicos e o Farmácia Popular, bem como a reconstrução e o fomento ao Complexo Econômico e Industrial da Saúde”, diz o plano de governo do petista.

Segundo ele, o fluxo do atendimento, na direção do primário para o especializado, também deve ser aprimorado. “Para isso, estimularemos estados e municípios a adotar ações integradas, em especial na gestão da rede básica, das policlínicas e do atendimento hospitalar especializado e de alta complexidade.”

O pedetista afirma também que vai retomar a produção de medicamentos que atualmente são importados e de insumos farmacêuticos, além de estimular a pesquisa de novos medicamentos. Ciro quer retomar o programa Farmácia Popular e criar uma política orientada aos cuidados com os idosos.

Ela promete, ainda, reduzir as filas de espera por consultas, exames e cirurgias, bem como ampliar acesso a medicamentos, fórmulas nutricionais, órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

Outra proposta de Tebet é ampliar as ações de prevenção, atenção primária e promoção da saúde, com maior coordenação de cuidados. A emedebista também pretende promover atendimento e reabilitação a pacientes acometidos por sequelas da Covid-19, com especial atenção à saúde mental.

Além disso, a candidata pretende expandir a telemedicina e a telessaúde para ampliar o acesso e a resolutividade, com implantação de prontuário eletrônico integrado para redes pública e privada, facilitando o acompanhamento da saúde do paciente, o agendamento e a marcação de consultas e exames.

Ele também diz que vai ampliar a telemedicina. “Isso reduziria filas nas emergências e custos para o sistema, com alta resolutividade para o paciente, sem comprometer a possibilidade de o paciente ir presencialmente à unidade de saúde sempre que necessário”, destaca.

De acordo com D’Avila, para aprofundar a digitalização dos serviços de saúde, um eventual governo dele vai criar centrais inteligentes de regulação e acesso no SUS.

“As redes de atenção locais, nas diferentes regiões de saúde, devem estar ligadas a essas centrais, que terão o papel fundamental de navegar o paciente no sistema, garantindo o cuidado certo no local certo. Essas centrais também vão identificar, a cada momento, gargalos no sistema, orientar a demanda por serviços de saúde, atuar para atender a faltas pontuais de insumos, bem como atuar de forma preditiva”, explica.

Outra proposta dela é implementar um sistema de gestão online, que disponibilize a visualização de todos os órgãos vinculados ao Ministério da Saúde, para permitir atendimento em tempo real.

Além disso, Soraya quer fomentar a parceria com hospitais militares, visando ampliar o atendimento, onde for possível, à população. Ela também fala em adotar medidas de gestão administrativa e financeira por meio da implantação de Parcerias Público-Privadas (PPPs), com foco na melhoria da qualidade dos serviços públicos oferecidos à população, que assegurem e aumentem a qualidade do atendimento do SUS.

O plano de governo dele fala em “manter permanente controle contra aumentos abusivos do setor privado de saúde, em especial dos planos privados, que não devem fixar aumentos maiores do que os reajustes atribuídos ao salário mínimo nacional”.

A presidenciável afirma, ainda, que vai aumentar o orçamento da saúde, acabando com o sucateamento do SUS e os baixos salários dos profissionais.

Outra proposta é quebrar todas as patentes de vacinas e remédios necessários à população para garantir acesso a todos os brasileiros.

Além disso, ela promete estatizar todo o setor privado de saúde, incluindo a rede de assistência (hospitais, serviços ambulatoriais, de apoio diagnóstico e terapêutico), setores de pesquisa e produção de fármacos, imunobiológicos, hemoderivados e de insumos, indústria de material médico-hospitalar e de equipamentos. Segundo Sofia, “só uma saúde 100% pública pode colocar a vida acima dos lucros”.

A presidenciável afirma que vai proibir comunidades terapêuticas e fortalecer o SUS dentro da perspectiva da luta antimanicomial. Outro plano dela é expandir a Fiocruz e o Instituto Butantã para outros estados, com ampliação dos investimentos públicos.

“A saúde chegando antes que a doença, impedindo que ela se instale, promovendo assim ganho de qualidade de vida e economia de recursos públicos”, destaca Eymael.

Candidato do PTB, Padre Kelmon diz que a saúde é dever do Estado e da família, mas destaca que a União deve atuar apenas na saúde preventiva de todos os cidadãos.

Segundo ele, aos estados caberá prover emergências médicas para os cidadãos necessitados, “sendo o estado reembolsado sempre que houver condições para isso”, afirma Kelmon.

Além disso, o candidato frisa que os municípios atuarão junto com a União e os estados na supervisão e acompanhamento da saúde das famílias.

 

  • Fonte: ELEIÇÕES 2022 | Augusto Fernandes e Plínio Aguiar, do R7, em Brasília