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Mateus Simões foi procurado pelo partido de Kassab, hoje na base governista na Assembleia Legislativa; seus planos de concorrer ao governo do estado estão em dissonância com a sigla
O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, recebeu um convite do PSD para deixar o Partido Novo e se filiar à sigla. As tratativas, contudo, esbarram em planos locais de ambos os partidos em 2026: Simões já deixou claro seu desejo em suceder Romeu Zema (Novo) na Cidade Administrativa e o PSD tem nomes colocados para disputar o pleito. A notícia das conversas entre PSD e Simões foi divulgada inicialmente pelo jornal “O Estado de Minas” e confirmada, em seguida, pelo Globo.
Em entrevista, Mateus Simões negou a troca partidária. A versão acompanha manifestações públicas de lideranças estaduais do PSD e Novo.
— Como PSD e Novo já disseram, não existe esse movimento, mas é claro que conversamos muito. Eles são o maior partido da base — resumiu o vice-governador.
Como justificativas para uma possível ida do vice-governador ao partido aliado, tem-se o fato de hoje o PSD ser o maior partido da base governista na Assembleia Legislativa, com dez parlamentares. Somado a isso, nos bastidores, uma aliança entre as siglas em 2026 é discutida e Simões poderia encabeçar esta chapa. Os nomes colocados no PSD não mostram convicção de que serão candidatos: o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
As motivações contrárias, contudo, parecem encontrar um maior coro neste momento. Há dois anos, o PSD deu sustentação à candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, contra Zema. A campanha foi marcada por duras críticas à gestão atual. A avaliação interna é de que uma aproximação provocaria a desfiliação de lideranças do PSD não afeitas ao governador.
As eleições municipais deste ano marcaram um novo impasse entre as siglas. Enquanto o PSD esperava que o governador repetisse o movimento de 2020 e se atrelasse a um nome pouco competitivo, Zema indicou a vice de Mauro Tramonte (Republicanos), que ficou em terceiro lugar na disputa. A insatisfação aumentou no segundo turno, quando decidiu apoiar Bruno Engler (PL), que terminou derrotado por Fuad Noman (PSD).
No Partido Novo, a presença de Mateus Simões é requisitada e tida como essencial para o palanque em dois anos. Ao Globo, o presidente municipal Fred Papatella, manteve os planos originais:
— Uma possível filiação de Mateus Simões é uma fake news tremenda, uma cortina de fumaça para a reforma administrativa (do prefeito Fuad Noman) que foi aprovada hoje à toque de caixas. Zema é candidato à Presidência pelo Partido Novo, Mateus é nosso candidato ao governo e Marcelo Aro irá compor a chapa, ao Senado, por pertencer ao nosso grupo político.
A articulação entre Mateus Simões e o PSD ocorre em meio a uma incerteza se Rodrigo Pacheco deseja ser candidato ao governo do estado. Na semana passada, o presidente do Senado afirmou considerar sair da política:
— Tenho uma tendência muito mais forte em encerrar minha vida pública em 2027, do que ser candidato em 2026. Quanto a seguir carreira jurídica, eu gosto muito da minha profissão (advogado), mas não está no horizonte também a ocupação de vagas em tribunais. A gente não trabalha por isso. Se vem um convite, tem convite que dificilmente se recusa, mas não há uma campanha pra isso. Minha tendência, de fato, é o encerramento do meu mandato — disse o senador.
Outro nome cotado para encabeçar a chapa do partido é o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Derrotado ao Senado Federal há dois anos, há quem diga que um caminho para Silveira seja repetir a candidatura ao Legislativo.
Recurso foi apresentado pela Defensoria Pública da União (DPU)
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