
Disputa pelo Senado em SC faz deputada bolsonarista criticar Jorginho Mello; entenda
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Presidente da Alerj é hoje o nome mais consolidado no grupo do governador Cláudio Castro e busca intensificar o elo com o ex-presidente
Em novo movimento para se viabilizar como candidato ao governo do Rio em 2026, o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), foi a Angra dos Reis nesta quarta-feira encontrar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já classificado pelo governador Cláudio Castro (PL) como “meu sucessor”, Bacellar busca intensificar o elo com o bolsonarismo.
Apesar de inelegível, denunciado por tentativa de golpe e sem perspectivas reais de poder futuro, Bolsonaro ainda é considerado fundamental para traçar o futuro da direita no Rio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem baixa aprovação no estado, o que o campo político de Castro e Bolsonaro pretende usar contra o prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD), na provável candidatura dele ao Palácio Guanabara.
Durante o feriado de Carnaval, o ex-presidente recebeu diversos aliados no município da Costa Verde onde tem casa. Entre os programas, fez passeios de jet ski com deputados e até com o pastor Silas Malafaia.
Bacellar tomou café da manhã com Bolsonaro e deve ter outros momentos de conversa cara a cara com ele durante a passagem pela cidade.
“Quarta-feira de cinzas ao lado desse timaço liderado pelo nosso capitão @jairmessiasbolsonaro”, publicou o deputado ao divulgar a visita a Angra.
Em junho do ano passado, o presidente da Alerj e comandante do União Brasil no estado chegou a receber a medalha de “imbrochável” do ex-presidente, em um primeiro gesto feito por Bolsonaro. No Rio, o PL não faz questão de lançar candidato próprio ao governo. O foco está nas duas cadeiras do Senado, com a provável reeleição de Flávio Bolsonaro e a candidatura de Castro.
Para se viabilizar de fato, no entanto, Bacellar tem outros empecilhos. Um envolve o governo do aliado Castro, hoje mal avaliado. Sem uma melhora da gestão, a candidatura do presidente da Assembleia seria a todo tempo associada à atual administração e ficaria prejudicada.
O outro desafio é político: com a possível saída do governador para disputar o Senado, o vice-governador Thiago Pampolha (MDB) sentaria na cadeira em abril do ano que vem e viraria candidato natural à reeleição. Bacellar tem dito que concorrer já estando no cargo seria fundamental, mas isso exigiria algum tipo de acordo para Pampolha também renunciar.
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