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O objetivo é que os estudantes possam montar seus currículos de acordo com seus interesses, de olho no futuro profissional A Câmara Legislativa do Distrito Federal realiza comissão geral, nesta quinta-feira (26), para discutir a implementação do chamado Novo Ensino Médio (NEM) nas escolas públicas do DF. O debate, que vai contar com a participação …
O objetivo é que os estudantes possam montar seus currículos de acordo com seus interesses, de olho no futuro profissional
A Câmara Legislativa do Distrito Federal realiza comissão geral, nesta quinta-feira (26), para discutir a implementação do chamado Novo Ensino Médio (NEM) nas escolas públicas do DF. O debate, que vai contar com a participação de gestores e profissionais de educação, acontece a partir das 15h no plenário da Casa e pode ser acompanhado presencialmente ou pela TV Câmara Distrital (canal 9.3 e YouTube).
Foto: Tony Winston/Agência Brasília
A reforma do Ensino Médio entrou em vigor 2017, no governo do ex-presidente Michel Temer. No DF, o novo modelo proposto começou a ser implementado em 2020, por meio de escolas-piloto e, em 2022, passou a ser aplicado nas unidades de ensino de forma progressiva: este ano, apenas na 1ª série; em 2023, na 1ª e 2ª séries; e, em 2024, em todas as três séries do Ensino Médio.
A nova matriz curricular proposta pela Secretaria de Educação do DF é composta pelas disciplinas tradicionais da Formação Geral Básica (FGB) e pelos chamados “itinerários formativos” (IFs), os quais envolvem atividades eletivas a partir de áreas do conhecimento escolhidas pelo aluno. O objetivo é que os estudantes possam montar seus currículos de acordo com seus interesses, de olho no futuro profissional.
Não faltam, contudo, preocupações com a implementação do Novo Ensino Médio na rede pública. Segundo o líder do Bloco Sustentabilidade e Educação da CLDF, deputado Professor Reginaldo Veras (PV), representantes da comunidade escolar procuraram os distritais para tratar de vários problemas na aplicação do modelo nas escolas-piloto; a exemplo do aumento considerável da carga de trabalho dos professores, que precisam dedicar mais horas para atividades de planejamento e coordenação, e da necessidade de um número mínimo de estudantes matriculados nas atividades eletivas propostas.
“Percebemos que, em todo o País, a reforma tem encontrado uma série de desafios para ser implementada, pois ela é descolada da realidade educacional, da realidade dos investimentos e da própria infraestrutura das escolas”, observa Veras. “Esperamos que juntos, professores, gestores e parlamentares, possamos encontrar alternativas para sanar os problemas”, completa.
O vice-líder do bloco partidário responsável pela comissão geral, deputado Leandro Grass (PV), defende ajustes no modelo: “O Novo Ensino Médio deveria ter sido construído em parceria com os professores. Há muita coisa a ser ajustada, como problemas nos diários, nos itinerários formativos e na própria condução da implementação”. Ele ainda acrescenta: “Traremos a Secretaria de Educação à Câmara Legislativa para responder os nossos questionamentos e, assim, podermos sair do debate com um novo horizonte”.
Por sua vez, o deputado João Cardoso (Avante), que também integra o Bloco Sustentabilidade e Educação, ressalta: “É preciso que fique bem claro para a população, para os alunos, para todo o corpo técnico que trabalha diretamente com a educação como será esse Novo Ensino Médio e que, caso seja necessário, sejam feitas algumas alterações”.
Foram convidados para a comissão geral a secretária de Educação do DF, Helvia Paranaguá; o secretário adjunto de Educação do Ministério da Educação, Helber Ricardo Vieira; a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação do DF, Solange Foizer Silva; o subsecretário de Planejamento, Avaliação e Avaliação da Secretaria de Educação do DF, Mara Gomes; o diretor da Diretoria de Ensino Médio da Secretaria de Educação do DF, Julio César da Silva, e o diretor do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama, Carlos Lafaiete Formiga Menezes.
Com informações da assessoria de imprensa do deputado Prof. Reginaldo Veras
Denise Caputo – Agência CLDF
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