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Economia$Capital

23 de junho, 2022

É a economia, estúpido No segundo ano de pandemia, em 2021, o rendimento médio dos brasileiros caiu para o menor patamar registrado desde 2012. De […]

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É a economia, estúpido

No segundo ano de pandemia, em 2021, o rendimento médio dos brasileiros caiu para o menor patamar registrado desde 2012. De acordo com o IBGE, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2021 foi de R$ 1.353. Em 2012, primeiro ano da série histórica da pesquisa, esse rendimento era o equivalente a R$ 1.417. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, era de R$ 1.454.

A pesquisa mostra que, em média, os brasileiros estão recebendo menos e também que menos brasileiros possuem algum rendimento. O percentual de pessoas com rendimento na população do país caiu de 61% em 2020 para 59,8% em 2021, o mesmo percentual de 2012 e também o mais baixo da série histórica.

Bomba relógio

Existe uma preocupação maior dentro do governo federal sobre o impacto da alta dos combustíveis, em especial a diesel. É que levantamento mostrou que entre maio de 2021 e maio deste ano, o valor medio do frete para o agronegócio subiu 3,92%; enquanto o preço do diesel S500 (mais i neste tipo e transporte) variou 53,11% pra cima.

Bomba relógio (II)

Com o novo reajuste que subiu em media 14,26% cresce a pressão para o aumento do frete, o que traria impacto para toda a cadeia, ou seja mais inflação. Daí o desespero de Bolsonaro.

Alarmismo?

Houve um aumento de 1,38 ponto percentual na proporção de pobres no Brasil entre 2019 e 2021, correspondente a pouco menos de 1 milhão de famílias, contrariando assim a previsão feita no começo da pandemia de Covid-19 de que o país teria um crescimento de 7 pontos percentuais nessa taxa. É o que mostra estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Alarmismo? (II)

Em 2020, quando a pandemia teve início, as previsões foram bastante pessimistas. O Banco Mundial projetava um aumento de 16% na taxa mundial da população em extrema pobreza. Por sua vez, um estudo da United Nations University, afirmava que o Brasil seria responsável por 30% dos novos pobres na América Latina, pois a taxa de pobreza aumentaria em quase 7 pontos percentuais, ou mais de 14 milhões de brasileiros passariam a viver abaixo da linha de pobreza.

Previdência complementar no GDF

Os servidores do GDF que tomaram posse após 1° de março de 2019 e que recebem proventos acima do teto do INSS, R$ 7.087,22, terão adesão automática ao plano de previdência complementar. Os demais servidores podem optar ou não na participação individual.

Previdência complementar no GDF (II)

A alíquota de contribuição é de escolha do servidor, obedecendo o teto de 8,5%. O Governo do Distrito Federal contribui com o mesmo valor que o servidor para a capitalização. Essas e outras informações sobre o plano foram divulgadas aos servidores em workshop realizado na ultima quarta-feira.

 

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