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Economia$Capital

17 de dezembro, 2020

A conta chegou As maiores redes de supermercados do País trabalha com uma queda média de 15% nas vendas no primeiro trimestre do ano que […]

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A conta chegou

As maiores redes de supermercados do País trabalha com uma queda média de 15% nas vendas no primeiro trimestre do ano que vem, impactadas pelo fim do auxílio emergencial do governo, previsto para este mês. Embora as avallações da Abras/DF seja menor, diante do menor peso do benefício na população local, a queda terá, sim, impacto, uma vez que as redes trabalham com revisão de estoques, diminuição de investimentos e até mesmo aumento na demissão de funcionários.

A conta chegou (II)

O curioso é que o setor foi um com poucos, junto com o das farmácias, a sobreviver relativamente bem durante a pandemia, já que o isolamento social favoreceu a maior aquisição de produtos para refeições em casa e o auxílio teve grande parte de seus recurso aplicados na compra de itens de alimentação e limpeza.

 

Polo do Sesc

Durante as comemorações pelo aniversário de 50 anos da Fecomércio-DF, o presidente da Federação, Francisco Maia, destacou algumas novidades para o Sistema Comércio da capital do País. Além de aquisição da nova sede do Senac, na Asa Norte, foi anunciada a construção de uma nova sede do Sesc, no Lago Sul, próximo à ponte JK, onde será construído um polo de lazer, cultura, educação e saúde, com inauguração prevista para 5 de dezembro de 2021.

 

Riqueza concentrada

Em 2018, oito municípios somaram quase 25% do PIB do Brasil e 14,7% da população: São Paulo (SP) com 10,2%; Rio de Janeiro (RJ) com 5,2%; Brasília (DF) com 3,6%; Belo Horizonte (MG) com 1,3%; Curitiba (PR) com 1,2% e, com 1,1% cada, Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e Osasco (SP) tiveram os maiores impactos. Em 2002, apenas quatro municípios somavam quase ¼ da economia nacional.

Riqueza concentrada (II)

Em 49,2% dos municípios do país, a administração pública foi a principal atividade econômica em 2018. Esse predomínio ocorria em mais de 90% dos municípios do Acre, Roraima, Amapá, Piauí, Paraíba, Distrito Federal e em apenas 9,6% dos municípios do estado de São Paulo.

 

Foto: José Paulo Lacerda

Indústria reagindo

A atividade industrial, a produção e o emprego voltaram a crescer em novembro, segundo os últimos dados da Sondagem Industrial da CNI. Novembro, historicamente um mês de baixa para o setor, registrou alta neste ano. O cenário positivo favorece a intenção do empresário industrial de investir. Mesmo com um recuo de 0,2 pontos na comparação com o mês anterior, em dezembro o indicador ficou em 59,1 pontos, quase 10 pontos acima da média histórica (49,8 pontos).

 

Medida inócua

Um estudo realizado pelos pesquisadores da London School for Hygiene and Tropical Medicine (LSHTM) mostra que obrigar bares e restaurantes a fechar às 22 horas – uma regra que foi adotada em diversos países, do Brasil ao Reino Unido – teve efeito nulo para reduzir reuniões e, portanto, não teve efeito para reduzir a propagação da Covid-19. De acordo com o levantamento – feito por meio de entrevistas com 1.868 pessoas – metade dos entrevistados (50,3%) se encontrou com a mesma quantidade de pessoas que via antes da implantação da restrição de horários, enquanto 25,6% viu menos pessoas e 24% viu mais pessoas. O estudo está disponível no site da Abrasel.

 

Home Office diminui

Em outubro, 7,6 milhões de pessoas trabalhavam em home office, o que representa 9,6% dos 79,4 milhões de pessoas ocupadas e não afastadas. A remuneração destes trabalhadores foi de R$ 33,6 bilhões no mês, que corresponde a 18,5% dos R$ 181,5 bilhões, que é a massa total de rendimentos efetivamente recebida por todas as pessoas ocupadas no país. No mês de setembro, 10,7% das pessoas ocupadas e não afastadas trabalharam de forma remota, sendo responsáveis por 20% da massa de rendimentos. Os dados são do IBGE.

 

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