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Economia$Capital

22 de dezembro, 2020

Bem acima da meta Se há uma boa notÍcia para este final de ano no Buriti essa foi a do resultado final do programa Refis […]

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Bem acima da meta

Se há uma boa notÍcia para este final de ano no Buriti essa foi a do resultado final do programa Refis 2020. No total, foram refinanciados R$ 2,09 bilhões, valor quatro vezes superior ao da meta estimada pela Secretaria de Economia quando lançou o programa, que encerrou-se no último dia 16.

Acima da meta (II)

AlÉm de representar um reforço de caixa para o GDF, o programa também tem ótimo impacto para o setor produtivo, pois permite às empresas que estavam inadimplentes, e, em muitos casos, sem poder contratar ou ser contradas pelo governo, retomarem suas atividades sem restrições. Somente com o pagamento da entrada dos parcelamentos, o GDF colocou em caixa mais de R$ 333 milhões.

Acima da Meta III

O programa também foi um sucesso entre as pesado fichas, que puderam quitar ou negociar débitos em impostos como IPTU. No total foram mais de 34.400 pessoas que negociaram seus débitos. Entre as empresas, o número foi superior a 8,6 mil. Com essas renegociações, o GDF espera receber ainda R$ 1,761 bilhão.

 

Ela voltou?

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 1,06% em dezembro e ficou 0,25 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de novembro (0,81%). Foi a maior variação mensal do índice desde junho de 2018 (1,11%). Apenas o grupo vestuário apresentou queda no período pesquisado.

 

Vacina no Sesi?

Empresários do DF elogiaram a ideia do presidente da CNI desincentivar a compra de vacinas pelas indústrias nacionais para distribuir o mais rápido possível entre os trabalhadores que, pelo calendário de vacinação, podem ficar para os segundo semestre na estratégia de imunização. Segundo os empresários, essa vacinação teria impacto em diluir os riscos de doenças entre os trabalhadores mantendo o setor operando. Pela proposta, as vacinas seriam distribuídas na rede SESI.

 

Acabou!

Não custa nada lembrar, está é a ultima semana de pagamento do auxílio emergencial pelo governo federal. Não há, até o momento, nenhuma sinalização de um programa ou projeto que substitua. O tal renda cidadã, que foi apelido de “Bolsa Família do Bolsonaro”, também não saiu do papel. Se nada for feito, a previsão é de que o Brasil supere rapidamente o número de 20 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, ou quase 10% da população.

 

Ano novo, velhos problemas

Estudo da Fundação Getúlio Vargas aponta que os primeiros dois trimestres de 2021 serão de resultados negativos na economia brasileira. O recrudescimento da pandemia, associada ao fim do auxílio emergencial, impactará na queda de renda da população, queda nas vendas e provável subida no índice do desemprego. Ao longo do primeiro semestre de 2021, a expectativa da FGV é de que a atividade econômica deve ter desaceleração significativa e oscilar em torno de zero.

 

Folhas pesadas

Apenas cinco unidades federativas, quatro da região Norte (Amazonas, Amapá, Rondônia e Roraima), alem do Ceará, não comprometeram mais da metade da arrecadação com a folha de pagamento, entre janeiro e outubro deste ano, segundo estudo do Tesouro Nacional. O recorde negativo ficou com o Rio Grande do Sul, que comprometeu 77% dos recursos. O DF quase saiu bem, mas comprometeu 56%.

 

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