Mal na foto

Um país tecnologicamente defasado, com um potencial de mercado internacional excelente, mas ameaçado pelas altas taxas de desemprego e que, apesar da queda de demanda por vários produtos, convive com um novo surto inflacionário. A análise conjuntural de um estuo técnico sobre economias emergentes pós pandemia é quase tão devastadora quanto a Covid quando fala do Brasil.

Mal na foto II

O estudo vem à tona no mesmo momento em que o IBGE divulga dados sobre o setor industrial no pais, revelando por exemplo que o segmento perdeu 29 mil estabelecimentos entre 2013 e 2019, ou seja, sem contar a pandemia.

Mal na foto III

Cabe lembrar que, após esse período, o país ainda ficou sem industrias do porte da Ford, Mercedes, Sony… Ou seja, o quadro ainda é bem pior. Estima-se em mais de 20% a redução da mão de obra no setor e as vagas que resistiram não encontram, m muitos casos, que as ocupe por falta de qualificação da mão de obra.

Comércio de rua ganha alento

Quiosques, bancas de revistas, food trucks, feirantes e demais estabelecimentos que utilizam o espaço público e não puderam honrar seus compromissos com o GDF terão as dívidas perdoadas.  É o que está previsto no projeto encaminhado pelo executivo a CLDF, que concede isenção e remissão do pagamento do preço público para autorizatários, permissionários ou concessionários pela ocupação ou uso de área pública do Distrito Federal. Os distritais devem aprovar o texto sem problemas.

Os impactos do vírus

De 2019 e 2020, a arrecadação do GDF teve aumento real de 2% no ICMS, redução de 8,3% no ISS e o aumento de 22% no ITBI, fruto do aquecimento do mercado imobiliário. Os dados foram apresentados por integrantes da Secretaria de Economia no Programa Tempo de Economia.

Os impactos do vírus II

No programa, os técnicos avaliaram o desempenho dos setores econômicos por meio do comportamento das emissões de notas fiscais. No total, as análises apontaram uma queda em torno de R$ 1,7 bilhão no volume de negócios em termos absolutos. O setor de restaurantes foi o mais prejudicado.

O Impacto do vírus III

Ao final do programa, os técnicos mostraram o comportamento da arrecadação no primeiro semestre de 2021, com variação real positiva de 8% do ICMS e 9,9% do ISS. Ao todo, o primeiro semestre de 2021 teve aumento nominal de 1,2 bilhões na arrecadação em relação a 2020, e de R$ 614 milhões, de variação real.

Vale a perigo

Representantes da Abrasel (que reúne bares e restaurantes) Abras supermercados) e Abrasce (shopping centers) se reuniram com integrantes do ministério da Economia pata tentar reverter a proposta de eliminar a isenção fiscal dos vales-restaurante. Além de argumentar que o aumento da arrecadação não será tão grande assim, os representantes do setor produtivo vão lembrar dos impactos para trabalhadores que poderão ter seus benefícios, que não são obrigatórios, cancelados.