
Clubes podem barrar entrada de pessoas com comida e bebida
A nova lei, de autoria do deputado Iolando (MDB), altera norma de 2017
Evento em casa de festas de Brasília tem ingressos custavam entre R$ 350 e R$ 20 mil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira, durante discurso na festa de aniversário do PT, a decisão da Justiça da Catalunha de permitir a libertação do ex-jogador Daniel Alves com pagamento de fiança após ele ser condenado por estupro. Foi estipulado que Daniel Alves pode ser libertado se pagar 1 milhão de Euros, R$ 5,4 milhões.
— O dinheiro que o Daniel Alves tem, o dinheiro que alguém possa ter, não pode comprar a dignidade da ofensa que um homem faz ao uma mulher praticando estupro — disse o presidente.
Lula mostrou indignação com a decisão.
— Estamos sabendo agora que o Daniel Alves pode ser libertado se pagar alguma coisa. Aprendi lá em Pernambuco que as pessoas diziam: “aqui no Nordeste quem tem 20 contos de réis não é preso”. Essa máxima continua — disse.
A festa de 44 anos do PT acontece em uma casa de eventos em Brasília. Os ingressos custavam entre R$ 350 e R$ 20 mil.
Ministros, parlamentares e simpatizantes marcaram presença. O ex-ministro José Dirceu foi um dos mais assediados, antes da chegada de Lula.
Um dos poucos raros não petistas a subir ao palco, o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, também foi bastante procurado para fotos pelos militantes.
Em seu discurso, Lula elogiou a aprovação pelo PT em 2022 da indicação para compor a sua chapa na eleição presidencial.
— A grande lição de moral que vocês deram foi ele ser aceito como se fosse o mais antigo e mais fervoroso petista — disse o presidente, se dirigindo à plateia.
Mais uma vez, o presidente chamou a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza de “genocídio”.
— Chega de matar mulheres e crianças que não tem nada a ver com essa guerra.
Em outro momento, afirmou:
— Cadê a ONU?
BS20240321014927.1 – https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/03/20/em-festa-do-pt-lula-critica-fianca-a-daniel-alves-e-fala-em-genocidio-em-gaza.ghtml
A nova lei, de autoria do deputado Iolando (MDB), altera norma de 2017
O texto segue para análise do Plenário do Senado
Para virar lei, proposta precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal
Aprovado com mudanças, o texto voltará para a Câmara dos Deputados